BALANCE – um curta sobre equilíbrio e (por que não?) poder

Salve, salve, seres humanos estranhos e carecas da terra.
Passando rapidamente para trazer mais um curta metragem, afinal, hoje é dia de curta. Mas, o curta que eu trago hoje não é um curta qualquer. Balance foi o vencedor do prêmio de melhor curta-metragem de animação na edição do Oscar de 1990.

 

Balance

 

Balance é um clássico nesse sentido, é um curta de 1989, que venceu um Oscar. Acho que isso já é um motivo para você querer assistir.

Balance é um curta onde pessoas estranhas vivem em uma espécie de plataforma onde o equilíbrio é limitado. Cada passo que um deles dá, obriga os outros a se moverem também para manter o frágil equilíbrio do sistema. As coisas começam a ficar estranhas quando eles pescam uma estranha caixa, que se torna um objeto de desejo.

Isso é o máximo que eu posso falar. Agora você tem que assistir.

Então assista aí ao clássico BALANCE:

 





 

Primeiramente, o grande mérito desse curta é a capacidade que ele tem de te incomodar com a questão do equilíbrio. A cada passo, quando a plataforma se mexe, eu ficava incomodado imaginando que ia dar merda e que todo mundo ia cair daí. E sabe-se lá o que tem lá embaixo.

Além disso, os elementos estéticos (podem ser por conta das limitações da época) também trazem questões interessantes a se interpretar aqui.

Me parece claro, que o curta trata do egoísmo, e a pouca instabilidade representa uma questão social instável também. Nesse sentido (lembrando que isso é uma interpretação minha), o fato de que os personagens são todos iguais, e possuem números em suas roupas, representariam uma deterioração das identidades individuais dessas pessoas. Ou seja, esse mundo é tão instável que a individualidade já foi para as cucuias e apenas o comportamento coletivo o mantém funcionando, mas, mesmo assim, a curiosidade e o egoísmo prevalecem.

É muito sinistro e, por isso mesmo, maravilhoso.

 

 

Então é isso. Esse foi Balance, um curta que ganhou o Oscar. Eu adorei.
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Um abraço.
E tchau.



Vulto

Desprezível.

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