Unfollow, 140 tipos (hq) -resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Passando rapidamente para meu post semanal sobre quadrinhos, hqs e/ou gibis, chame como quiser. Hoje vou falar de uma hq da Vertigo (aquele selo da DC comics para quadrinhos adultos) chamada UnFollow. Sim, é uma referência a twitter. E sim, eu também nunca tinha ouvido falar dela até esbarrar com ela na banca.

 

Unfollow capa

 

Essa edição que eu tenho é o volume 1, um encadernadinho desses de capa cartão com as edições americanos de 1-6. Não é a história toda. Então vou falar do que eu achei desse primeiro encadernado e se eu acho se vale a pena ou não comprar e acompanhar essa série. Beleza? Vamos lá.

A sinopse é a seguinte:

Larry Ferrell, criador do Headspace, um ricaço magnata das redes sociais (pode parecer que é uma referência ao Marquinho do Faceburro, mas a rede social em questão parece muito mais com o Twitter) está morrendo com câncer e decidiu doar a sua fortuna para 140 pessoas. 140 pessoas escolhidas “aleatoriamente” são levadas para a ilha particular desse ricaço onde vão conhecer as regras do jogo.

Em resumo, 18 bilhões de dólares foram divididos entre essas 140 pessoas, e conforme cada um deles morre, sua parte é dividida entre os demais.

 

 

Ao contrário do que se imaginaria, as pessoas não começam a se matar loucamente logo depois de saberem das regras do jogo. A maioria das pessoas não está nem aí para isso, ou aparenta não está. Algumas figuras estranhas fazem parte desses 140 escolhidos. Dentre eles, Akira, um escritor japonês excêntrico cuja teoria fundamentou a base desse “jogo”. Um ex-militar malucão que acredita que fala com deus e tem que matar algo que ele chama de dragão. Um assassino com uma doença grave de pele (parece muito o Killer Croc da DC). Uma jornalista iraniana que, além de ser uma das 140, é convidada a registrar o processo. E um rapaz americano, descendente de latinos, que tem visões de um leopardo.

Outra figura importante é um homem chamado Rubenstein, o braço direito do ricaço, responsável por fazer com que as coisas funcionem. Acontece que esse cara parece ter enlouquecido ou, talvez, tenha seus próprios planos para essas pessoas. A história é sobre isso.

 

 

O que eu achei de Unfollow?

É uma historinha bem mais ou menos. Por um momento eu achei que UnFollow ia ser uma mistura de Battle Royale com Jogo de Assassinos, mas o autor foi mais ponderado o que da um tom mais filosófico para a história. Ok, o primeiro momento passou, voltei para casa ricaço, de boa, mas existem 139 pessoas no mundo que podem estar querendo me matar para ficar mais rico. Isso deve gerar uma tensão sem eliminar a tensão que já tem na vida dessas pessoas que vão ficar visadas por ficarem milionárias de repente.

Isso é legal a longo prazo, mas deixou essas primeiras edições muito arrastadas. Queria ver mais morte, mais sangue, mas gente se fudendo e tal, mas pelo visto não vai ser bem assim. Talvez seja problema das expectativas e não da revista.

 





 

A arte funciona, a narrativa flui bem e o roteiro, até agora, parece bem amarradinho. Não vejo grandes problemas nesses sentidos “mais técnicos”.

Me incomodou um pouco a forma dos personagens falarem. O autor tentou colocar uma fala mais solta, cheia de palavrões e gírias, mas ficou um pouco forçado em muitas partes. Pode ser um problema de tradução, mas me incomodou um pouco no fim das contas.

 

 

Roteiro: Rob Williams
Arte: Mike Dowling e R.M.Guerá
Cores: Quinton Winter e Giulia Brusco

Em resumo. Eu devo continuar comprando UnFollow por que já comprei a primeira e não é uma hq ruim. Mas se você ainda não pegou essa primeira, eu não recomendo não. Tem coisa mais interessante saindo. Minha opinião.

Então é isso. Dei meus pitacos sobre essa hq.
Deixe sua opinião aí nos comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchal.



Vulto

Desprezível.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta