Viúva Negra #1 – review

Salve, salve, agentes secretos da terra.
Hoje eu quero falar de uma hq que me deixou muito feliz de ler e provavelmente esse vai ser o menor review que eu já escrevi. Logo vocês vão entender o por quê. Vamos lá falar da Viúva Negra.

Black Widow #1 – review

Viúva Negra

 

A história começa sem muito background, mas não chega a ser necessário, tudo que parece confuso deve ser explicado nas edições seguintes.

A primeira página meio que explica a situação:

 

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“… Agente Natasha Romanoff, codinome Viúva Negra, é agora considerada inimiga da SHIELD. Ela deve ser parada a qualquer custo.”

Resumindo: A Viúva roubou algo da SHIELD e agora tem que sair da instalação lotada de agentes. Parece fácil.

Nas 5 primeiras páginas ela bate em administrativos, bate em agentes de campo e quase é capturada em alguns momentos. Ela explode uma saída e se joga para fora da instalação:

 

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Natasha segue em queda livre enquanto vários agentes super equipados tentam capturá-la numa sequência de ação frenética. Em vão.

Já no chão, a Viúva Negra rouba uma moto e a fuga desenfreada continua. Seu perseguidor consegue explodir sua moto, mas também fica sem veículo e a ação termina com um luta na lama. O agente não tem a menor chance, é claro.

Nesse momento temos a primeira fala do personagem na história, já no seu fim.

 

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Fim da edição.




O que eu achei?

Pelo minha descrição, você pode achar que pouca coisa acontece na história, e é verdade de certa forma. O que me diverte é que a história inteira é um grande clímax de filme de ação. Sem conversas, sem piadas, apenas fuga, porrada, tiro e explosões.

Sabe aquele filme que começa com uma cena de ação para te prender e só explica o que está acontecendo depois? É exatamente assim que eu senti lendo essa revista, e devo confessar que deu muito certo. Já quero saber o por que disso tudo.

Um ponto interessante, agora falando da arte, é que mesmo se tratando de uma personagem atlética envolvida em cenas de ação o tempo todo, o desenho não tende a deixá-la sensual. Esse não é o objetivo.

Não quero começar a falar de hipersexualisação aqui, mas essa com certeza é uma hq que não passa por isso. Em nenhuma página a personagem é retratada como uma clássica heroína gostosona com um collant e um problema de coluna. Ela é prática e ágil e mesmo nos quadros mais próximos não tem nenhum close de bunda ou as famosas voadoras de perna aberta. Parabéns aos envolvidos.

Vai ser uma série maravilhosa? Não sei, mas confio no Waid (roteiro) e adorei a arte do Chris Samnee. Recomendo que você leia essa primeira edição e se tudo for ruim depois, pelo menos ela é divertida, afinal, é tiro porrada e bomba. Vale a leitura.

Roteiro: Mark Waid e Chris Samnee
Arte: Chris Samnee
Cores: Matthew Wilson

É isso galera. Recomendo muito que leiam essa revista. Ela é bem rapidinha e bem legal.
Um abraço e tchal.

post publicado originalmente por mim no portal Cultura Nerd e Geek





Vulto

Desprezível.

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