Chicago, arquitetura em pintura a óleo, por Luna Prysiazhniuk
Salve, salve, seres humanos da terra, mais especificamente de Chicago.
Hoje é dia de post de arte, então vamos de arte. Hoje eu trouxe o trabalho da Luna Prysiahniuk que tem um nome difícil, mas é gente boa.
Luna Prysiahniuk é uma estudante de arquitetura (e artista também, é claro) Ucraniana que viu na pintura uma nova forma de esboçar e compreender a cidade à sua volta, no caso, Chicago.
Ela utiliza pintura a óleo para repensar as formas do que a cidade é do que ela poderia ser, utilizando planos abertos bem no meio da cidade.
Eu posso tentar ficar explicando aqui, mas não acho que vai ajudar muito. São overviews da cidade, contrastando o claro do céu e o escuro do chão.
Acho que você vai curtir.
Saca só a Chicago da Luna Prysiahniuk:
Eu não sei qual o tamanho das telas, mas a quantidade de detalhes que ela consegue inserir é muito incrível, mesmo que seja em uma tela enorme. E se essa quantidade de detalhes for em uma tela pequena, então é mais incrível ainda.
O legal, também, é perceber que as formas são todas muito borradas e difusas, mas que, mesmo assim, você consegue saber exatamente o que são as coisas. É borrado, mas você reconhece o prédio. É rabiscado, mas você reconhece os trilhos. É só uma sombra, mas você identifica as pessoas.
Isso é uma coisa muito funcional da pintura a óleo.
Uma breve reflexão.
Essa obra me fez refletir um pouco sobre isso que eu estava falando sobre coisas que não são, mas parecem muito. Os carros dessa pintura não tem formato de carros, mas eu chamo de carros e você sabe do que eu estou falando. São borrões, sem o formato de carro, mas que nós sabemos que são carros.
Não sei dizer se a autora pensa algo assim enquanto pinta, mas é como se a linha de raciocínio fosse a seguinte.
Eu, quanto vejo um carro de longe, não vejo um carro. Eu vejo um borrão, mas meu cérebro completa a informação e eu sei o que é. Então se eu quiser pintar o que eu vejo eu tenho que pintar um borrão. Mas um tipo borrão específico que permita que o observador entenda que é um carro.
Então eu não pinto o que eu acho que é, mas sim o que eu estou vendo. Então eu torço para o que o espectador ache a mesma coisa que eu. Ou não.
Nesse sentido, essa Chicago, que parece borrada e esquisita é mais real do que o realismo. Pelo menos para mim, que sou muito míope.
Chega de viagens! Essa é a minha interpretação e você pode ter a sua.
Se quiser ver mais coisas da artista, visite o site dela clicando aqui.
Então é isso, mais uma artista sensacional que eu adorei conhecer e trazer para cá.
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Um abraço.
E tchau.
via Colossal
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