Duy Huynh – cenas metafóricas em sonhos perdidos

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de arte e eu trouxe um artista muito maneiro. Eu tenho falado muito de esculturas e mas hoje eu quero falar de ilustração. Então vamos logo para falar dos trabalhos da Duy Huynh.

Duy Huynh é um artista vietnamita e trabalha como ilustrador. Ele trabalha com o balanço entre objetos realistas e situações surreais e oníricas. Seus personagens voam em meio a nuvens, flores, pássaros e outras coisas. Assim como voamos em sonhos.

Em entrevista o Duy disse que gosta de trabalhar as “conexões entre dois ou mais mistérios.”

Duy Huynh explica:

My characters often float (literally) somewhere between science and spirituality, memory and mythology, structure and spontaneity, ephemeral and eternal, humorous and profound, connectivity and non-attachment. The intent isn’t necessarily to provide enlightenment but to celebrate the quest itself.

Traduzindo:

Minhas personagens muitas vezes flutuam (literalmente) em algum lugar entre ciência e espiritualidade, memória e mitologia, estrutura e espontaneidade, efêmero e eterno, humorístico e profundo, conectividade e desapego. A intenção não é necessariamente fornecer iluminação, mas celebrar a própria busca.

Em resumo, é uma doideira. Não é para explicar, é para sentir.

Então saca só os trabalhos do Duy Huynh:

A primeira coisa que eu preciso dizer é que eu tenho a sensação de que todos os trabalhos desse cara poderiam ser cartas do Dixit (se você não conhece Dixit, pesquise sobre. É um jogão).

Eu não sei o que dizer, até porque acho que não tem nada para ser explicado. É simplesmente maravilhoso.

Mas uma coisa que eu gosto bastante é que ele segue para o lado viajante, mas sem perder os detalhes nas coisas mundanas. Essa última imagem que eu coloquei, a grande coisa da obra é usar a lua como um balão, mas olha o carinho que ele teve para desenhar o rosto da menina. É lindo.

Eu adorei.

Então é isso, mais um artista sensacional que eu adorei conhecer e trazer para cá.
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Um abraço.
E tchau.

via Colossal