Esculturas com ossos, por John Paul Azzopardi

Salve, salve, seres humanos sinistros da terra.
Passado um tempo sem fazer posts de arte, estou de volta e hoje eu achei um bagulho realmente sinistro. O artista maltês John Paul Azzopardi constrói esculturas com ossos.

Azzopardi fala sobre sua própria obra:

[It] is a collection of fossilized structures that explores the gentle temperance located within the constitution of sound, i.e. it’s very silent center. The architectural relationship that oscillates back and forth from the simple and the complex to the living and the dead connects space and form, creating existential structures of interwoven silence. The death embedded in it’s form, it’s life. This might confront the spectator with a spectre, the simulacrum of itself that stalls, halts being something in it’s tracks.

Traduzindo:

Essa é uma coleção de estruturas fossilizadas que explora a temperança suave localizada dentro da constituição do som, ou seja, é um centro muito silencioso. A relação arquitetônica que oscila entre o simples e o complexo para os vivos e para os mortos conecta o espaço e a forma, criando estruturas existenciais de silêncio entrelaçado. A morte embutida em sua forma, é a vida. Isso pode confrontar o espectador com um espectro, o simulacro de si mesmo que para, deixa de ser algo em suas pegadas.

É complexa essa explicação, mas como eu não to aqui para ficar explicando arte para ninguém (nem tenho capacidade para isso), vou só colocar algumas imagens de esculturas dele e espero que você curta.

Saca só:

Além do pensamento óbvio que é imaginar o trabalho que dá colar todos esse ossinhos, a grande questão desses trampos é que é tudo muito bonito, mas tudo meio mórbido.

Você teria alguma dessas esculturas com ossos em casa? Se sim, qual delas? Eu gostei da cabeça com chifres.

Se você gostou, o John Paul Azzopardi tem um site, mas ele está em manutenção no momento em que eu estou escrevendo esse post.

Então é isso. Esculturas com ossos. Por essa eu não esperava. Sinistras e bonitas ao mesmo tempo. Eu gostei muito.
E você? Achou estranho? Gerou um incômodo? Ou não?
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Um abraço.
E tchau.

via Beautifull/Decay