Hanna Lee Joshi – figuras femininas e curvaturas

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de arte mais uma vez e eu tenho um material muito interessante para comentar. É uma artista repetida, mas o trabalho novo é muito bom também, então não posso deixar de trazer. É a vida. Então vamos e Hanna Lee Joshi de novo.

Hanna Lee Joshi é uma artista coreana-canadense. Seus trabalhos envolvem principalmente representações da forma feminina. O trabalho dela explora a busca pela autonomia e os temas da individualidade e como ela se relaciona com a identidade universal.

Essa é a descrição (traduzida e adaptada) que está no site dela. Mas acho que a vibe aqui é eu comentar como eu entendo.

A arte ela é focada nas mulheres, mas tem uma pegada bem body positive, porque as mulheres que ela ilustra são gordas (eu não gosto do eufemismo de chamar de gordinha… e eu sou gordo, era mais quando escrevi o primeiro post sobre ela), e ela trabalha muito a beleza das curvas.

Além disso, ela consegue passar emoção através das poses e também das cores. Ela usa uns degradês bem legais que você vai ver.

Nessa série ela usa bastante a figura da lua, das marés e da mistura dessas duas coisas. Em relação ao primeiro post, me parece que ela deu mais foco em estudar as formas do cenário também. No primeiro tinham muitos fundos brancos na parada, agora as composições me parecem mais complexas.

Então saca só os trabalhos novos da Hannah Lee Joshi:

Eu adoro as artes da Hanna, tanto que trouxe ela por aqui pela segunda vez já. Eu gosto de como ela trabalha as curvaturas e os movimentos. Parece que as mulheres estão se movimentando, mesmo paradas. Eu acho que ela consegue colocar uma dinâmica muito boa.

Essa última, da mulher com muitas mãos, me lembra de Shiva, a deusa hindu. Então me parece que tem um quê de sagrado nessa nova série. Flores, lua, água. São todos elementos classicamente femininos ligados à esse divino feminino. Gostei muito.

Para ver mais, veja o instagram da Hanna Lee Joshi.

Então é isso. Mais uma artista que eu adorei trazer para cá de novo. Amo.
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Um abraço.
E tchau.

via Colossal