Jean Baptiste Vérany – cefalópodes (1851)

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de arte e eu quero trazer um material com mais de 150 anos de atraso. Então vamos nessa com os trabalhos do Jean Baptiste Vérany.

Jean Baptiste Vérany é um farmacêutico francês que virou naturalista lá no século 19. Ele se especializou no estudo de cefalópodes, aquela classe de bichos que inclui polvos, lulas, nautilus, dentre outros bichos com tentáculos.

“As criaturas marinhas se tornaram uma fonte de fascínio para Vérany após uma expedição de pesquisa com Franco Andrea Bonelli, um ornitólogo e entomologista proeminente, que ajudou a inaugurar o interesse do jovem naturalista pela zoologia.”

A maior contribuição de Vérany para a história natural incluem as cromolitografias — litografias com várias camadas de cor — lançadas em seu livro Mollusques Méditeranéens: observès, decrits, figurès et chromolithographies d’après le vivant, ou moluscos mediterrâneos: observados, descritos, figurados e cromolitografias da vida.

Felizmente esse material é domínio público. Porque o material é bom demais.

Então saca só os desenhos do Vérany há mais de 150 anos:

As artes são muito boas e os cefalópodes são maravilhosos. É uma classe de animais que sempre me intrigou muito. 8 tentáculos, vários cérebros, camuflagem, mudança de cor, alguns conseguem jogar tinta para afastar os perseguidores.

Parecem animais feitos com pontos de mais no RPG doideira da vida. Além disso eles têm cores malucas, formatos de cabeça malucos e é tudo muito maneiro. Fora que alguns são gigantes e comem navios, todo mundo sabe disso.

Tem um clima 20 mil léguas submarinas.

Então é isso. Arte clássica aí para você que reclama que eu só trago coisa nova (ninguém reclama disso).
Mas e você? Qual foi a coisa naturalista mais antiga que você já viu?
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Um abraço.
E tchau.

via Public Domain Review

Vulto

Desprezível.

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