Luz e Tempo nos céus de Manhattan – fotografia

Salve, salve, seres humanos da terra.
Novo ano e é o momento de voltar a falar de arte. Ontem, na virada, você ficou na praia olhando para o céu para ver luzes e hoje o post é exatamente sobre isso, céu, luzes e tempo. Então o post hoje tem tudo a ver com o Reveillon, porque é sobre Luz e Tempo.

O fotógrafo é o Pete Mauney e ele é um cara que sempre ficava observando o movimento dos aviões no céu e como eles se repetem. É claro que, no céu noturno, você só consegue ver algumas luzinhas que são os aparelhos do avião, e a trajetória deles.

Então esse fotógrafo resolveu aquela mesma técnica do Light Painting que é, em resumo, a ideia de deixar a câmera com o obturador aberto por muito tempo, mas recebendo pouca luz. Conforme a fonte se move no fundo escuro, surgem formas e as trajetórias aparecem. Aponte para o céu e espere que a luz faça o resto. Esse é que é o rolê.

Então, o caos das luzes noturnas assumem formas estatísticas muito interessantes e mortalmente bonitas.

Saca só:

As linhas nos fazem entender alguns processos do comportamento da luz que a gente não costuma notar. Enquanto o aviãozinho ta passando, o aparelho lança luz várias vezes em várias posições diferentes. Por mais que a linha parece ser a trajetória da luz, ela, de fato, não é. É a trajetória da fonte, onde as faixas fazem um leque de luz em tempos diferentes.

O legal do light painting é que ela capta em uma fotografia (que é uma imagem estática, sem tempo) coisas de tempos diferentes. Então, assim como quando se olha para o céu, o light painting faz um mosaico de tempos em uma imagem. Massa né? Eu acho.

Eu curti muito o trabalho do cara. Se você curtiu tanto quanto eu, visite o site do artista.

Então é isso, voltamos com os curtas e com os posts de arte. Isso significa que 2019 vai ser um ano e tanto. Eu acho.
E você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

via Colossal