Mark Powell – retratos realistas com caneta

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de arte e eu trouxe os trabalhos de um maluco muito sinistro e muito técnico. É naquele esquema, conceitualmente simples e tecnicamente impecável. Então vamos nessa com o Mark Powell.

Mark Powell é um artista inglês nascido com Nhoque Charles Yorkshire e eu precisava muito fazer essa piadoca por aqui. Então obrigado Mark Powell por nascer nesse maravilhoso condado. Ele é um retratista, desses bem realistas mesmo que desenham todas as rugas e linhas das pessoas. E ele faz isso tudo com caneta, não acho que seja só as nossas boas e velhas canetas esferográficas, mas são canetas ainda assim.

Não só isso, ele desenha em papéis usados, envelopes, mapas, papel de carta, qualquer coisa. Então isso cria montagens muito interessantes entre a banalidade/praticidade e arte. Imagina um envelope de carta totalmente banal, mas com um retrato lindíssimo e realista que te toca.

E é isso. Pessoas, caneta, papel, mapas, cartões postais. Nada complexo, mas com muita complexidade ainda assim. Você vai entender.

Então saca só os trabalhos do Mark Powell:

O traço desse cara e a forma como ele usa as hachuras é um negócio de outro mundo. Acho simplesmente genial.

E se você reparar bem, vai ver que ele não escolhe a base dos trabalhos de forma aleatória. Essa senhora, super envelhecida gera um contraste poderoso com essa publicação da Vogue. Assim como temos uma mulher negra sobre o mapa dos estados unidos.

Um homem com várias memórias, ele está feliz ou sofrendo? Os pés de bailarina(?) sobre o mapa de Paris. Memórias e cartões postais.

Gosto da forma como ele retrata as pessoas mais velhas. Ele consegue usar muito as linhas de expressão e as rugas, mas sem ser caricato. Sabe do que eu digo? Quando desenham velhos como encarquilhados para parecer bizarro? Aqui não é o caso.

Adorei. Se quiser ver mais. Siga o Mark Powell no instagram.

Então é isso. Mais um artista muito maneiro que eu adorei conhecer e trazer para cá.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

via Colossal