Sujata Setia – papercut sobre fotografia – histórias de violência doméstica.

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de arte e eu quero trazer um dos melhores materiais que eu já vi nesses anos de site (meu deus, esse site já tem 8 anos). Então vamos logo, porque tem muita coia para falar sobre os trabalhos da Sujata Setia.

Sujata Setia é uma artista indiana. E para explicar o trabalho dela eu preciso explicar alguns vários conceitos antes.

O nome da série que eu trouxe hoje se chama A Thousand Cuts (mil cortes), que faz referência a Lingchi. Lingchi é uma prática de tortura e morte muito comum na Asia desde o século 10 até o começo do século 20. A técnica consiste em fazer pequenos ferimentos com facas, até mesmo cortando pedaços da pessoa. Muitos cortes, guarde essa ideia.

Outro conceito que você precisa conhecer é um projeto chamado Shewise. Shewise é um projeto que ajuda e empodera mulheres marginalizadas para superar traumas e cultivar vidas livres de opressão e violência. Esse projeto tinha como uma das iniciativas uma sala de conversa e acolhimento, onde as mulheres ajudadas podem contar suas histórias sem julgamento. Nesse cenário, a Setia, convidava essas mulheres para conversas particulares e também fotografava essas mulheres.

Então, com essas fotos e as histórias dessas mulheres, a Setia começa a trabalhar nas obras usando Sanjhi. Sanjhi é uma técnica indiana de cortes de papel. E a Setia usa bastante temas de flora e de anatomia humana, tudo com um vermelho vivo que deixa suas obras bem intrigantes.

Tem mais coisa para comentar sobre as obras, mas vou comentar depois.

Então saca só os trabalhos da Setia:

“A cor vermelha por baixo dos retratos significa não apenas martírio e força, mas também o início de um novo começo. Os padrões intrincados falam do que ela descreve como a ‘realidade complexa’ de navegar na sociedade como uma mulher do Sul da Ásia que sofreu violência doméstica.”

Eu amei esses trabalhos da Setia. É tudo tão lindo e tão sensível. As mulheres e os cortes que não são cortes de dor, como a artista diz, mas são cortes de recomeço. Eu achei tudo lindo demais.

Se quiser ver mais da artista, ela tem um site muito bonitinho.

Então é isso. Artista maravilhosa que eu adorei conhecer e trazer para cá. Adorei conhecer conceitos novos também.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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