A Casa Coruja (temporada 2) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Finalmente terminei de ver a segunda temporada de A Casa Coruja, um dos desenhos mais injustiçados da desenhosfera mundial. Então vamos nessa.
A Casa Coruja foi semi-cancelado. O projeto ia ter três temporadas, mas do nada, veio uma ordem mandatória quasse cancelando a terceira temporada. Ela não foi cancelada de verdade, mas a terceira temporada deixou de ter 20 episódios e passou a ter 3. Então os roteiristas vão ter que se virar para condensar 20 episódios em 3 para terminar a história.
Tudo isso porque a protagonista é uma menina que tem uma namorada. Dizem que não é por isso não, mas todo mundo das internas sabe que foi isso mesmo que rolou. Mas deixa eu comentar a temporada.
A Casa Coruja – temporada 2:
Eu assisti de forma muito esparsa, porque os últimos eps da temporada demoraram para sair dublados.
Essa segunda temporada é focada principalmente em algo chamado o dia da união. Bélus, o imperador, promete fazer um grande ritual que vai levar todo mundo para o paraíso. Só que para isso ele precisa de Sangue de Titã.
Luz fica sabendo de outro humano que já esteve nas ilhas escaldadas. Então ela vai atrás de descobrir mais sobre ele. Isso porque ela ficou presa nas ilhas escaldadas e quer construir uma nova porta para o mundo dos humanos. E para isso ela precisa de Sangue de Titã também.
Em paralelo temos o arco do King, que quer descobrir mais sobre quem seria o pai dele. E isso vai levar para um desenvolvimento bem importante. Também temos episódios focados na Willow, na Emity e no Gus. E um pouco do Guarda Dourado, que vai descobrindo que o imperador pode ser um escroto e que ele pode ter novos amigos.
Reviravolta – com spoilers:
A reviravolta (não é a principal) lá pelo meio da temporada é que a Luz volta no tempo e encontra com o Philipp, o humano antes dela. Nessa aventura ela acaba apresentando magia para ele. E é ele quem é o imperador nos tempos atuais. Ele odeia magia e quer destruir as ilhas escaldadas.
Então o dia da união é, na verdade, o dia em que ele vai fazer um enorme ritual para abrir a porta para o mundo humano, mas também vai acabar com o mundo dos demônios. Então durante a temporada, os heróis precisam resistir aos avanços do clã do imperador e formar uma resistência para impedí-lo.
É uma temporada com histórias de amor: entre Luz e Amity e entra Eda e um bardo. Temos a história da família do King. A história da família da Emity. A amizade entre Hunter e seus novos amigos. E tudo isso levando para uma porradaria generalizada no fim da temporada.
O final insere uma nova ameaça que deve ser resolvida só na terceira. Infelizmente com pouco tempo.
O que eu achei dessa segunda temporada?
Essa temporada é muito mais madura do que a primeira. Ainda tem uma ou outra bobagem (eu gosto de bobagem), mas o clima de urgência é presente e ficamos esperando grandes reviravoltas o tempo todo.
A Luz continua sendo uma fofa, mas uma fofa com propósitos claros e muita habilidade para resolver as paradas. Ela é uma heroína completa agora.
Os outros personagens são muito bons. E tem todo um trabalho de ir inserindo outros líderes de clã para sabermos quem são. Alguns até passam para o lado dos mocinhos o que promete um luta entre gente realmente poderosa bem no finalzinho. Me lembra muito esses animes shonen que inserem vários personagens poderosos e estilosos para alguma hora eles caírem na porrada. Só que com traço fofinho.
De forma geral essa temporada é muito boa e muito competente. O que só me deixa mais puto com o cancelamento da série. Aina assim recomendo, mesmo com a frustração, porque Casa Coruja é um belo desenho. Assista.
Luz e Amity para sempre <3.
Então é isso aí. Desenho lindo. Quero mais. E parem de cancelar desenhos bons! Caramba!
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.
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