A Caverna (Time Trap) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme que eu assisti aleatoriamente, mas que me surpreendeu até. Quando eu escolho filme qualquer na Netflix eu espero o pior e esse aqui não é tão ruim. Então vamos nessa com A Caverna.
A Caverna (Time Trap) é um filme de 2017 e é tipo um filme de viagem no tempo, mas não exatamente. O filme começa com um arqueólogo investigando umas cavernas. Ele acha uma pista e pega equipamento de escalada com seus alunos. Então ele desce na tal caverna e some. Na verdade ele está investigando essas cavernas porque um grupo de hippies sumiu por ali nos anos 60.
Ele fica sumido por 2 dias, então os alunos vão procurar ele. Vão os alunos: Taylor e Jackie, a Cara, que é namorada do Taylor e tem um carro off road, Veevees, irmã adolescente da Cara e eles levam um amiguinho dela, Furby. Sim, eles vão investigar alguém que desapareceu procurando pessoas desaparecidas e levam duas crianças junto. Pois é.
Chegando lá, eles entram na caverna e deixam Furby de fora. Começam a acontecer alguns acidentes, eles ficam sem corda, uma das meninas machuca o pé, o carinha machuca a mão e eles ficam presos. Então as coisas começam a ficar estranhas. Furby morre, eles encontram o corpo e a câmera dele. E aí a coisa fica estranha. Os protagonistas descobrem (demoram muito, mas descobrem) que o tempo passa diferente dentro e fora da caverna. Muito diferente mesmo.
Daí a coisa fica estranha. Uma das meninas escala para sair, encontra o mundo destruído e uma nave espacial no céu. Ela volta, eles ficam presos e aparece um astronauta do futuro. Uns homens das cavernas que ainda estão lá vivos (já que dentro o tempo passa mais devagar).
Daí rola uma ação, uma fonte da juventude que cura as pessoas, mais umas maluquices, enquanto o mundo lá fora corre solto. E eu não vou contar como o filme acaba.
O que eu achei de A Caverna?
A primeira coisa a dizer é que a tradução é uma porcaria. Sim, tudo acontece numa caverna, mas Time Trap é muito mais descritivo.
O ponto forte do filme é que ele é criativo. Gosto do exagero da passagem do tempo e como o mundo vai pro saco enquanto eles estão lá dentro. As coisas escalam e viram maluquice e isso é legal.
O problema é a execução. É um filme com um orçamento não tão alto, os atores são mais ou menos e tem algumas bobagens, tipo deixarem o alien (humano do futuro) morrer do lado da fonte da água maluca que cura tudo. Tem o problema da ideia idiota de levar crianças para a missão doideira. E algumas doideiras sobre a diferença do tempo que não é lá muito consistente (tem hora que é mais rápido, tem hora que é mais devagar).
E tem os homens das cavernas que é uma representação horrorosa. Parece que você ta vendo uma série de comédia da Nickelodeon quando os homens das cavernas aparecem. E tem umas lutinhas horrorosas.
Mas de resto o filme é bom. Um sci-fi criativo com uma hora e meia só. Historinha bobinha e legal. Gostei.
Então é isso. Recomendo, mas não com muita ênfase.
Mas e você, levaria crianças para uma caverna doideira?
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Um abraço.
E tchau.
