A Mulher Rei – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de um filmaço que eu demorei para assistir e não me perdoo por isso. Então vamos nessa com A Mulher Rei.
A Mulher Rei é um filme de 2022 e conta a história de das guerreiras Agojie, uma divisão militar de elite formada só por mulheres do reino do Daomé. Apesar do filme criar alguns personagens ficcionais enquanto aproveita nomes reais, o reino do Daomé existiu mesmo e as guerreiras Agojie também.
A Mulher Rei!:
O filme foca principalmente em duas mulheres em níveis distintos de poder. Nanisca (Viola Davis marombada) é a general mais importante e praticamente a segunda em comando do reino do Daomé. E Nawi, que é uma jovem insubmissa, que não quer se casar, então é entregue pelo pai ao exército. Então ela começa a treinar, passa no teste e vai virando uma guerreira Agojie.
Então o filme tem uma cena mais política, enquanto Nanisca discute com o rei e vai amarrando as ideias com eles. Eles são tributários ao reino de Oyo, mas esse reino entrega pessoas de seus vassalos para os europeus escravizarem. Nanisca entende que ajudar os escravocratas um dia ainda se voltaria contra eles. E enquanto isso vamos vendo o processo de treinamento da Nawi, que é insubordinada e maluquinha, mas que é uma força da natureza e é muito habilidosa.
Rola um ataque contra Oyo, é uma vitória, mas algumas poucas guerreiras são capturadas, entre elas Nawi e a treinadora fodona que eu esqueci o nome agora. Contrariando as ordens do rei, Nanisca mobiliza uma tropa para ir resgatar suas guerreiras.
Além disso, tem uma trama paralela, porque Nanisca, antes de ser a guerreira mais fodona, foi estuprada, engravidou e deu a filha. Pois bem, o tal estuprador reaparece (ele é do reino de Oyo). E ela vai reencontrar esse cara para uma batalha final, porque se não não tem filme.
O que eu achei de A Mulher Rei?
Esse filme é muito poderoso e é histórico. Ele é importante porque traz para muita gente que não sabia (ou fingia não saber) que existiam coisas na África. Existiam reinos, culturas, tretas internas e todo o tipo de coisas, boas e ruins. E mais importante, que as culturas e os arranjos podem ser diferentes antes da hegemonia européia.
Nesse contexto, um exército de elite composto por mulheres pretas é um colírio para nossos olhos cansados de tanto homem branco fodão no cinema.
É um filme excelente, bonito, com uma trilha sonora fantástica, bem gravado, bem dirigido e com uma narrativa maravilhosa. Recomendo demais. Se puder, assista.
Uma coisa importante a se dizer. Só cabelo foda nesse filme. Adorei.
Então é isso. Filmaço. Bom demais.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.
Curiosidade histórica: Daomé foi a primeira nação a reconhecer a independência do Brasil.
Eu amei rever esse filme com você. Muito bem feito, emocionante, forte!!! Te amo!!!