Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha de coisa que já passou e ninguém se importa mais. É isso mesmo, só assisti a série da Agatha agora e vou comentar rapidamente.
Agatha Harkness é uma vilã mística do universo Marvel nos quadrinhos. Não sei grandes cosias dela, mas sei que ela tem relação com a Feiticeira Escarlate.
No universo Marvel, ela aparece pela primeira vez na série da Feiticeira Escarlate, Wandavision. Na série, para quem não lembra, a Wanda está de luto pela morte do Visão e cria um mundo de fantasia baseada em siticons. Para isso ela sequestra uma cidade inteira e faz que as pessoas virem personagens em seu mundo de sonhos. Agatha é uma bruxa das antigas e está por lá (não lembro porque) e tenta roubar os poderes da Wanda lá pelo final da série. A coisa não dá muito certo e a Wanda pune ela deixando ela presa, algo assim (eu realmente não me lembro).
Então chegamos na nova série, Agatha desde sempre.
Agatha desde sempre:
A série começa com a Agatha como uma policial em uma cidadezinha. Ela está investigando um caso, quando chega um garoto. O caso é falso, porque a Agatha está presa em Westview vivendo uma vida de ilusão. O garoto tira ela de sua ilusão e ela volta a ser ela mesma (o primeiro episódio inteiro é isso, tem até uma abertura falsa de série policial, o que é bem legal).
Daí o garoto está atrás da Agatha, porque ela saberia algo sobre um “Caminho das Bruxas”, que um Coven pode fazer para conseguir coisas especiais. Agatha fala que sabe do caminho e eles montam um grupinho de bruxas para ir para o tal do Caminho.
Chegando no caminho, começa uma gincana maluca, com vários desafios, as bruxas vão morrendo uma a uma, a Agatha chama sua antiga amante, que na verdade é a Morte (da Marvel, não confundir com a Morte dos Perpétuos) para ajudar. E aí as coisas vão rolando.
SPOILER:
No fim das contas o garoto que liberta a Agatha é o Wicanno, filho imaginário da Wanda. E ele quer buscar o tal do caminho para encontrar/ressuscitar o irmão, o Célere (não lembro o nome de civil deles).
Acontece que o tal do caminho nunca existiu, era uma estratégia da Agatha para roubar o poder de bruxas. Ela inventava a história do caminho, montava um Coven, tentava abrir o portal, falhava, xingava as bruxas até elas ficarem putas e aí roubava o poder delas.
Ela ia tentar a mesma coisa, mas o Wicanno acreditava no caminho e acabou gerando um caminho mesmo, com gincanas e tudo o mais. Isso porque ele tem poderes mágicos que podem mudar a realidade, tipo os da Wanda.
No fim, a Agatha morre e salva ele, mas volta como fantasminha camarada e os dois terminam juntos, como amiguinhos.
O que eu achei de Agatha desde sempre?
Vou confessar que eu assisti a essa série como segunda tela. É uma daquelas série da Marvel que se passam no mesmo universo, mas que acabam não contando muita coisa, porque querem que as pessoas possam entender tudo vendo só os filmes. Então são 9 eps de mais de 40 minutos de uma personagem meio irrelevante. Eu nem assistiria prestando atenção. Assisti como segunda tela mesmo.
Como série de segunda tela, ela é excelente. Tem bons diálogos e quando você olha para a tela, as personagens sempre estão com roupinhas diferentes, porque os desafios da gincana maluca fazem com que elas mudem de roupas em cenários diferentes.
O final é legal, a reviravolta de que o caminho nunca existiu e que o Wicanno criou por acreditar nisso. É a história da mentira que vira verdade porque alguém poderoso demais acredita nela.
A atriz que faz a Agatha é muito boa, mas achei a dublagem dela bem chatinha. O Wicanno é um ator fraquinho. E a atriz que faz a Morte é bem legal. Espero que ela apareça mais em outras histórias.
A série me pareceu bem divertida. Gostei de ver. Não sei se gostaria tanto se tivesse que parar para assistir. Mas vi como vi e gostei. Recomendo, caso não tenha assistido ainda e tenha assistido Wandavision.
Então é isso. Série interessante. Gostei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.