Agência Secreta de Controle de Magias – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de de resenha e eu quero falar de um filme que provavelmente ninguém assistiu, porque não teve divulgação nenhuma. Eu mesmo assisti quase sem querer porque apareceu para mim na Netflix e eu gostei do nome. Então vamos lá falar de Agência Secreta de Controle de Magias.

Agência Secreta de Controle de Magias (Secret Magic Control Agency) é um filme de produção americana E russa ao mesmo tempo, o que já me parece interessante. Então é praticamente um filme russo.

O filme é baseado no conto de João e Maria (Hansel e Gretel), mas muda tudo e faz uma conexão bem interessante no final, que vai amarrar essa história maluca do filme com o conto que conhecemos. Então vamos lá falar da história em si.

Vai ter spoiler, porque ninguém vai assistir ao filme, especialmente se eu não contar a virada final, que é o que vale a pena.

Agência Secreta de Controle de Magias – resenha:

O filme começa com um rei sendo sequestrado por comidas que recebem vida com algum tipo de Magia. Isso ativa a Agência Secreta que dá nome ao filme e é onde trabalha a agente Maria (Gretel). Essa agência é responsável por distribuir licença de uso de magia e também serve para coibir tráfico de animais mágicos e outras formas de abuso. A personagem da Maria se apresenta desbaratando uma operação de tráfico de uma sereia, uma fênix e um polvo que parece ser um mini kraken, ou algo do tipo.

E aí temos o João (Hansel), que é um mágico, não um mago. Ele faz magia de palco, truques e manja de todo tipo de charlatanismo para ganhar dinheiro. O cara é um malandro de marca maior.

Então a chefe da Agência manda que a Maria busque o João porque ele é mais malandro e pode ajudar a resolver o caso. Maria não gosta do irmão, porque ela é certinha, ganhou uma bolsa de estudos e estudou a vida toda para ser um agente, enquanto ele teria sido um vagabundo-vida-torta que escolheu o caminho da “vida fácil”. Ele tenta um pouco mais se aproximar dela, mas ela não ajuda muito.

Então eles começam a trabalhar juntos num esquema meio buddy cop, onde ela quer fazer as coisas seguindo o protocolo, enquanto ele é mais malandro.

Em dado momento eles são transformados em crianças, então ninguém na agência acredita que eles são agentes. Por isso eles precisam resolver tudo sozinhos como crianças, o que dá um tom mais fofinho.

Indo pros finalmente:

Aventura vai, aventura vem, descobrimos que a vilã é uma bruxa que quer usar uma poção do amor para se casar com o rei o controlar o reino. Enquanto isso as crianças passam por várias confusões e, inclusive, encontram Baba Yaga.

Lá pelo final do filme, rola aquela cena clássica onde os protagonistas ficam presos em uma situação difícil e começam a jogar coisas na cara uns dos outros. E é q então que vem a virada.

A Maria diz que o João podia ter conseguido uma bolsa também para ter estudado e ser certo na vida. Então João revela que não existe a tal bolsa. Ele quem começou a dar golpes desde criança para poder pagar os estudos dela, cara! E a menina que achava que o irmão era vagabundo, estava sendo um ingrata (sem saber)! Sensacional a virada!

O final:

Daí segue a aventura, corre para lá, enfrenta a bruxa e tal. E no fim das contas a Agência consegue impedir a bruxa e tudo fica tranquilo. Os irmão se dão bem de novo e o João entra como consultor para a Agência.

E aí vem a virada engraçadinha do final. A chefe da Agência chama os funcionários de Relações Públicas, que são os Irmãos Grimm, para escrever a versão oficial da história. Ou seja, o conto que a gente conhece é uma versão autorizada de uma aventura de agência secreta.

É um fim digno.

O que eu achei de Agência Secreta de Controle de Magias?

Eu curti bastante o filme. Acho que pega o conceito dos personagens e muda de uma forma muito eficiente.

Eu sei que João e Maria tem muitas versões, mas a maioria das que eu me lembro coloca os dois como uma coisa só e o que muda é o desafio que eles enfrentam. Nesse filme é a primeira vez (que eu me lembro) que trabalha eles como personagens diferentes e que não se gostam. João e Maria com drama familiar.

Outra coisa legal é esse tom de espionagem e agência secreta, misturada com a coisa da magia. Então tem criaturas místicas, mas também tem traquitanas tecnológicas estilosas e uma coisa de investigação. Me lembra aquele filme do Van Helsing, só que bom.

Tirando o João e a Maria os outros personagens são todos bem rasos, mas acho que isso nem chega a incomodar. O foco mesmo é a relação dos dois que é muito bem trabalhada.

E eu tenho que comentar que a Maria quando vira criança é a coisa mais fofa do mundo. Ela tem umas presilhas de borboleta lindinhas e vocês sabem que eu adoro borboletas.

Então é isso. Filme divertido, bonitinho e gostosinho. E está na Netflix. Recomendo.
Mas e você? Qual a sua versão preferida de João e Maria?
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Um abraço.
E tchau.