Ahskasha – curta stop motion sobre perder a cabeça

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de curta metragem e eu estou com bastante material para trazer para cá. Então vamos logo porque não tenho tempo (e nem cabeça) a perder. Então vamos nessa Ahskasha.

AhskashaAhskasha

Ahskasha é um curta psicodélico de stop motion (já amo) de uma moça chamada Lara Maltz.

O curta conta a história de uma mulher que está andando por um lugar maluco sem explicação nenhuma. Ela encontra uma poça, fica olhando a poça até que, DO NADA, a cabeça dela cai. O corpo sem cabeça cai na água e e se encontra em um mundo aquático-onírico muito doido e estranho. O corpo, sem cabeça, experimenta várias cabeças e fica perambulando por aí. Não vou falar como acaba e muito menos tentar explicar.

Então assista aí ao Ahskasha:

https://vimeo.com/924654895

Eu gostei bastante desse curta. Ele é bonito de um jeito feio, ou feio de um jeito bonito, mas com toda a certeza é elegante. Sobre entender eu não entendi nada e eu realmente não sei se ele é para ser entendido mesmo.

A chave de interpretação, que eu escolhi usar, é que a cabeça representa a personalidade. É uma pessoa que confronta um novo mundo, entra nele com tudo e nesse processo perde a própria personalidade. Assim sendo, ela experimente outras personalidades (personalidades locais), mas que também não servem muito bem. Ela tenta voltar à sua personalidade antiga, mas percebe que essa também não serve mais. Então, finalmente ela percebe isso, o que a joga em um novo lugar, onde ela vai construir uma nova personalidade/cabeça. Ou seja, no fim das contas você tem que criar sua cabeça por conta própria. Você pode se inspirar, mas ainda é um trabalho de você para você mesmo.

Ainda com essa chave, podemos interpretar isso como uma história de crescimento (e eu NÃO estou dizendo que essa é a interpretação correta, mas é a que eu quis fazer). A criança, se deslumbra com um mundo novo (e acha que adolescentes são adultos), se joga nele e tenta se encaixar copiando os outros. Ela falha e percebe que precisa criar do nada, entrando na vida adulta.

E na vida adulta é tudo em preto e branco, com todo mundo meio deprê haha.

É isso que o curta significa? Sei lá! É um jeito de ver. Mas podem ter outros. E é por isso que é legal.

Então é isso. Curta maneirão. Gostei.
Mas e você, como interpreta?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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