Anvil – Uma música foda e um futuro estranhamente psicodélico.
Salve, salve, seres humanos de um futuro em preto e branco.
Hoje eu vou falhar com vocês. Geralmente eu tento fazer um disclaimer e comentar as coisas que eu trago para cá, para que o site não acabe virando uma grande coletânea de links impessoal e sem opinião.
Hoje, porém, eu quer mostrar para vocês esse clip, ANVIL, mas não sei o que falar dele. Não sei o que dizer só sentir.
Veja aí (COM SOM!) e depois eu tento comentar:
Esse vídeo é o clip da música Anvil, de um maluco chamado Lorn. É dirigido por Helene Jeudy e Antoine Caeke, que se auto-intitulam Geriko, e fala sobre… eu não sei.
Acho que isso é o interessante da história, ela é complexa e profunda, mas a música deixa tudo muito puro e lisérgico. Achei muito doido.
Olhando rapidamente da pra perceber alguns elementos. Temos várias urnas, uma espécie de digitalização do ser que lembra muito uma coisa de Matrix. Parece que a mina vira uma urna no final e a urna, por ter duas datas (2161~2188), parece ter uma relação com uma lápide, logo com a morte, o que nos faz pensar em suicídio coletivo, já que parece que ela se submete ao processo de livre e espontânea vontade. Ao mesmo tempo temos uma espécie de feed ou chat que rola em várias telas e também na urna. Seria um pós-vida digital? Isso me lembra Transmetropolitan, uma hq do Warren Ellis. Nessa hq, que também se passa no futuro, existe uma seita de garotos que passam por um ritual onde se digitalizam para abandonar seus corpos físicos e viverem uma vida transcendental, digital e etérea.
Bom, eu não vou ficar especulando, até por que eu nem sei se eu entendi a coisa em sua completude e nem acho que esse seja o objetivo. Fica aí em aberto.
É isso galera. Digam aí o que acharam do videozinho.
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Um abraço.
E tchal.
via Sploid