As Memórias de Marnie – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme dos nossos queridões do Estúdio Ghibli. Então vamos nessa com As Memórias de Marnie.

As Memórias de Marnie é um filme do Ghibli de 2014 e concorreu ao Oscar como melhor animação, perdendo para Divertidamente.

As Memórias de Marnie:

As Memórias de Marnie

O filme conta a história de uma menina chamada Anna. Anna perdeu os pais e avós muito cedo e é criada por uma família adotiva. Ela é bem introvertida, tem asma e parece ter um tanto de ansiedade social, tendo poucos amigos e tal.

Quando ela passa mal na escola, os médicos indicam que ela vá para o campo, para um lugar menos poluído porque ela tem problemas respiratórios. Então ela vai viver com uns tios, o que é curioso já que ela chama a própria mãe adotiva de tia. Recentemente ela descobriu que a família adotiva recebe ajuda do governo por ter adotado e isso faz com que ela se sinta rejeitada, achando que só ficaram com ela por dinheiro.

Nessa nova cidade ela é bem tratada e ela tem bastante tempo livre (deve ter perdido o ano escolar). Ela conhece algumas pessoas, mas o que a encanta mesmo é um casarão que fica de frente para um pântano. Ela vai até lá, curiosa e depois ela começa a ter encontros com uma menina loira, essa sim chamada Marnie. Acontece que o casarão está abandonado há anos, mas Anna o vê como se estivesse novo, nos tempos em que Marnie morava ali. Então ela chega a ir em uma das festas da família e vive algumas aventuras com essa amiga, Marnie.

Então tem o mistério desse fantasma temporal maluco que fica aparecendo para a menina. Quem foi Marnie? Porque Anna está encontrando com ela? Existe alguma ligação entre as duas? E, enquanto isso, Anna vai entendendo a própria relação dela com sua família adotiva.

No fim tudo se explica e amarra muito bem, mas eu não vou contar como, mesmo sendo um filme velhinho.

As Memórias de Marnie

O que eu achei de As Memórias de Marnie?

Já está ficando repetitivo eu vir aqui falar que um filme do Estúdio Ghibli é lindo, certo? Pois é, mas o filme é lindo, vou fazer o que?

A arte é linda a história é competente, a trilha é bacana e tudo o mais. Mas o grande lance desse filme é a Anna, que é uma personagem maravilhosa de complexa.

Anna tem um jeito de viver que é super interessante. Ela gosta do mundo, acha o mundo bonito e é por isso que ela desenha. Mas, mesmo amando as belezas do mundo, ela também tem um quê de melancolia. Uma tristeza intratável por ser fruto de uma perda intratável. Então ela me parece uma personagem super complexa por carregar essa alegria triste que é mais realista do que a gente costuma pensar vendo filmes hollywoodianos.

É um filmão. Recomendo. Assista. Está na Netflix. Corre lá.

Então é isso. Filmaço. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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