Black Mirror Season 5 – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos e robôs fofinhos da terra.
Estreou hoje (dia 5 de junho) a 5º temporada de Black Mirror, aquela série inglesa muito louca sobre tecnologia, comunicação e, acima de tudo, pessoas. Você já deve ter ouvido falar à respeito, se não ouvi, pode ler essa resenha de Black Mirror Season 5 sem medo e depois vá lá assistir tudo.

Black Mirror Season 5 Striking Vipers

 

A 5º temporada só tem 3 episódios (assim com a 1º e a segunda, que eram da BBC antes da série ir para a Netflix): Striking Vipers, Smithereens e Rachel, Jack and Ashley Too; Aparentemente, a ordem dos episódios muda para cada pessoa, então vou falar de cada um em separado, na ordem que apareceu para mim, sem contar muito à respeito.

Striking Vipers

A versão em realidade virtual de seu videogame preferido reaproxima dois amigos de faculdade, e as sessões noite adentro levam a uma descoberta surpreendente.

Esse episódio é bem legal por que trata da relação entre homens de uma forma bem legal. O jeito como nós, homens, somos incapazes de falar de nós mesmos e os problemas que essa dificuldade pode causar.

O episódio fala de videogame e de realidade virtual e parece estar entre Playtest (quando a tecnologia de realidade virtual é testada naquele episódio com games de terror) e entre a proliferação do Grão como dispositivo de propósito geral.

Esse episódio, para mim, é o melhor dos três.

Smithereens

Um motorista de Londres da início a um incidente internacional quando sequestra um funcionário de uma empresa de redes sociais.

Esse episódio é daqueles que se passam no nosso mundo, do jeito em que ele está. Essa rede social, Smithereens, é basicamente um Facebook com cara de Twitter.

Logo no começo (isso está no trailer, então vou considerar que não é spoiler) esse cara, que é basicamente um motorista de aplicativo, sequestra um funcionário dessa empresa e faz uma única exigência: Falar com o criador da tal rede social.

O motivo dele você só vai descobrir no final do episódio, mas é legal ver a polícia de Londres investigando a vida do cara à moda antiga, enquanto o pessoal da empresa utiliza as redes sociais para fazer um investigação paralela.

O episódio é bem interessante, bem tenso durante quase todo o tempo, mas podia ter feito uma crítica social mais contundente. Acho que, no final, parece que dão uma “passada de pano” para a rede social, que é claramente o facebook.

Rachel, Jack and Ashley Too

Vida real e Inteligência Artificial se misturam quando uma adolescente solitária fica obcecada com uma boneca robô de sua estrela pop favorita, Ashley O.

Nesse ep tem uma artista teen super famosa, Ashley O. (interpretada pela Miley Cyrus), e ela lança no mercado uma bonequinha que utiliza Inteligência Artificial para simular sua própria personalidade. Uma menina muito fã ganha uma bonequinha dessas e começa a receber conselhos dessa boneca.

Esse episódio é divertido, mas é claramente, um filme de sessão da tarde. Ele pincela uma situação muito tensa e complicada, mas desviam no meio do caminho para tratar outra coisa completamente diferente (e mais banal). Parece que vai ser sobre como o fandom é muito louco e como seguir alguém pode ser perigoso, mas vira um filme da Miley Cyrus no meio.

O dilema é tratado de uma forma interessante, hi-tech e até séria, mas é um dilema batido. E o final é bem mal executado.

É um episódio divertido, mas é Black Mirror para pré-adolescentes.





O que eu achei de Black Mirror Season 5?

A temporada é legal, mas não é maravilhosamente sensacional. O Striking Vipers é muito sensacional, mas os outros dois são só bons.

Eu gostei e eu também não sou parâmetro por que eu gosto de tudo de Black Mirror, mas não é uma baita temporada não.

E veja também meu post de teoria sobre Bandersnatch.




Então é isso, assista aí à 5º temporada de Black Mirror e volte aqui para me dizer o que achou. Recomendo.
E se você já assistiu, deixe sua opinião aqui na área de comentários.
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Um abraço.
E tchau.



Vulto

Desprezível.

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