Bliss: Em busca da felicidade – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Estou na correria para resenhar uma porrada de filmes que eu assisti antes que eu comece a confundir tudo e misturar as coisas na minha cabeça. Então vamos nessa falar de Bliss.
Bliss: Em busca da felicidade é um filme sobre a realidade, ou a total falta de noção que temos sobre ela. O filme é de 2021.
O protagonista é um cara chamado Greg (Owen Wilson), ele toma uns remédios controlados, mas a receita dele acabou. Ele trabalha em alguma coisa que a gente não sabe muito o que é, mas ele fica enrolando só desenhando uma casa. Uma casa que ele tem na cabeça, mas não sabe de onde é. E tem uma mulher na casa também.
Sem querer ele mata o chefe e foge para um bar onde conhece a Isabel (Salma Hayek). E aí o mundo vira uma doideira.
Isabel:
A Isabel é uma moradora de rua meio doidona. Ela diz que esse mundo não é real, mas ela é real e o Greg também. Eles estâo presos nesse mundo que é uma ilusão, então eles podem alterar a realidade com a própria mente. Mas para isso eles precisam de uma droga, uns cristais amarelos.
Então ele começa a viver na rua junto com Isabel, vivendo a vida super divertida dos supermendigos (saudades Mega Mendigo, por onde anda?), dando rolê por aí, usando seus poderes da mente, zoando na liberdade. Enquanto isso vemos que ele, o Greg, tem uma filha e um filho que estão procurando por ele.
Finalmente ele confronta Isabel e pergunda “ow, que parada é essa que você fica falando que esse mundo não é real? Me explica aí esse rolê”.
Daí ela conta, diz que a casa que ele desenha é o mundo real. Que a mulher no desenho é ela. E que tem um mecanismo de saída, uns cristais azuis que se tomar 10, sai do mundo de mentirinha e vai pro mundo real. O problema é que ela só tem 16 e eles precisam de 20.
Drogas?
Então eles tomam os cristais e o que acontece depois eu não vou contar. Mas se você ver fotos do filme dá para deduzir que, de fato, existe um outro mundo onde eles não são só uns doido dando rolê na rua com seus poderes mágicos. Nesse outro mundo utópico eles são cientistas desvendando os segredos da mente com esse experimento super maneiro.
O negócio do filme é que você não sabe bem o que é real e o que é só sequela de droga durante todo o filme. Ela está certa a verdade e o mundo onde o filme começa é de mentira? Ou o mundo utópico é só viagem de droga e subnutrição? Os elementos estão lá e você pode tirar suas próprias conclusões.
E eu não vou falar mais nada, porque o filme é muito recente para eu contar tudo.
O que eu achei de Bliss?
Muito bom o filme. O Owen Wilson fez umas comédias esquisitas na carreira e tem gente que não leva ele muito à sério. Mas ele é um bom ator quando está sendo bem dirigido. E nesse filme ele entrega muito bem, tanto o drama, quanto a confusão. A Salma Hayek é incrível sempre né. Está fantástica no filme. Não tem nem o que dizer.
O roteiro é legal, a narrativa é muito boa e o filme te mantém atento o tempo inteiro. Existe uma tensão permanente e um eterno sentimento de “ué? Que que ta acontecendo aqui?”.
Então é um filme que funciona em te causar essa emoção, mesmo que seja confusão. Tem um romance também, mas é meio perdido na loucura toda do filme.
Como ficção científica tem conceitos interessantes, mas tem uma utopia das mais mal explicadas que eu já vi. A explicação é tão ruim que eu só consegui pensar que “claramente isso é viagem de droga”. Se alguém escreveu aquilo sério, então é bem triste.
Mas o filme é legal sim. Recomendo muito. E está no Prime Video. Assiste lá.
Então é isso. Bliss é um filme doideira! Adorei.
Mas e você, o que acha? Já tinha ouvido falar?
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Um abraço.
E tchau.