Caçadora de Gigantes – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme que eu estou enrolando a anos para assistir. Para ser justo, eu enrolei porque o filme não está em nenhum streaming decente e eu fiquei com preguiça de baixar. Então vamos nessa com Caçadora de Gigantes.

Caçadora de Gigantes (I Kill Giants no original) é um filme baseado em uma graphic novel do Joe Kelly, um cara que já escreveu Liga da Justiça em uma fase muito festa estranha com gente esquisita. Mas eu não li a hq e vou falar só do filme mesmo.

Caçadora de Gigantes:

O filme conta a história de Bárbara, uma garota adolescente que acredita proteger a sua cidade de gigantes. Ela fica sozinha, andando por aí, colocando iscas, desenhando runas e espalhando armadilhas pela cidade. Ela também tem um esconderijo, onde ela anota suas aventuras, mistura poções mágicas e guarda todo tipo de quinquilharias tesouros. Parece bem uma cabana de bruxo. Ela também joga RPG, mas ela joga sozinha, porque o irmão é babaca e a irmã não tem tempo para nada.

E aí tenho que falar da família dela. Só aparece ela e os irmãos. O irmão é um pentelho, a Bárbara é meio pentelha mal educada também e tem a irmã mais velha, Karen, que faz comida, limpa as coisas e parece criar os dois. A pergunta que fica logo de cara é “Cadê os pais desses 3?”. Será que isso tem alguma coisa a ver com a Bárbara ser fechada e esquisitinha?

A história começa quando uma menina nova, Sophia, chega na região e encontra a Bárbara fazendo suas esquisitices checando as armadilhas na praia. Elas conversam um pouco e vão ficando meio amiguinhas na escola. A Bárbara é uma nerd, mas ela não é fraquinha e medrosa, ela enfrenta as bullies e até cospe na mão de uma delas. Enquanto isso, ela fica sendo chamada para conversar pela psicóloga da escola.

Existem preságios, algo ruim está para acontecer e nossa heroína mirim precisa estar preparada. Então ela tem trabalho a fazer, mas ninguém leva ela muito a sério. A irmã, a psicóloga e a nova amiga querem conversar com ela e entendê-la mas ela fica fugindo de conversas sérias não tem tempo para isso.

E aí passamos o tempo inteiro sem saber se os gigantes são reais e só ela sabe. Se os gigantes são só coisa da cabeça dela. Porque ela não fala de certas coisas. Até o final, que eu não vou contar.

Ah sim, em sua bolsinha, Bárbara tem um poderoso martelo de combate que aparece no pôster. É bem legal. E ela usa orelhinhas de coelho que é mais legal ainda.

O que eu achei de Caçadora de Gigantes?

O mundo me lembrou bastante a estrutura do Ponte para Terabítia, onde as crianças-quase-adolescentes brincam em mundos mágicos que ninguém mais pode ver, mas sem a depressão brutal.

Lá o garoto sofria um pouco de bullying e precisou virar um herói na imaginação para encontrar a força e dar um belo soco no fim do filme. Aqui a Bárbara é escapista de um jeito mais agressivo, ela é tão zica e tão forte que ela asssta todo mundo para longe dela. Até chegar a psicóloga que consegue ajudar um pouco nesse processo.

Tem umas porradarias bem legais, apesar de bem fantasiosas, mas a mensagem no final é bem bonita.

E que marretão estiloso hein. Sensacional.

Uma curiosidade é que apesar de muito da coisa ser fantasiosa, acontece uma tempestade de verdade. Isso fica bem em segundo plano, mas me deu uma piscadinha. Eu gostei bastante.

Acho que já contei mais do que deveria. Mas resumindo: É um ótimo filme, recomendo, mas infelizmente só está na Apple TV, sendo pago. Mas se puder, baixe.

Então é isso. Filme lindo, excelente, gostei.
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Um abraço.
E tchau.