Capitã Nova – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu vim aqui falar de um filme que merece um textinho sobre. Não pelos melhores motivos. Estou falando de Capitã Nova.

Capitã Nova – resenha:

Capitã Nova é um filme da Netflix e tem uma sinopse muito simples. A Nova vive em um futuro todo zuado porque algum desastre climático acabou com tudo. Então ela, que é piloto sinistrona, decide voltar no tempo para resolver a parada toda. O problema é que a viagem no tempo dá errado e ela rejuvenesce, e chega criança. Então agora ela uma menina de 12 anos tendo que salvar o mundo.

Sinopse legal, tinha tudo para ser um bom filme. O filme é classificação livre, então é bem filme de criança mesmo. Tem até um garotinho que encontra ela caída na nave e a ajuda. Então a ideia era, duas crianças (e um robozinho) contra as autoridades e todas as probabilidades.

Vacilo olímpico:

E aí começa o vacilo. As autoridades (que começam sendo a polícia, mas logo viram o exército) são as pessoas mais incompetentes da história do cinema. Eles deixam de seguir o garoto só porque sim. A policial principal deixa uma criança de 15 anos roubar o carro dela. E eles tomam dibre das crianças o tempo inteiro.

Daí a garota consegue chegar ao alvo e o plano dela, o motivo dela voltar no tempo, é (pasme!) pedir por favor. Ela até tem uma arma (que não mata porque o filme é de criança), mas o plano dela é chegar no cara e falar “Fura o polo norte não, moço. Vai dar ruim”.

Os caras obviamente não dão ouvidos para uma garota biruta e ignoram ela. E o que ela faz? Nada. Fica triste, toma uns tiros e vai presa.

A pior infiltração de todas:

Então vem o momento mais incompetente do filme. O garoto, de 15 anos, resolve invadir a base do exército. E ele tem um plano. Ele vai até a porta da base militar, é capturado e levado para uma sala de interrogatória. Mas, os geniais adultos do filme, não revistaram ele. Daí ele saca a arma, congela um cara e parte para salvar a garota dentro da base militar. Deveria ser difícil, mas por um milagre, TODOS os militares desapareceram sem deixar rastro.

Daí a menina volta pro futuro sem resolver nada, em uma cena que não serve para nada. Daí ela volta no tempo de novo (porque ta barato né), mas leva o bonde todo. Chega um monte de nave, não fazem nada, a menina chega a dar um tiro de câmera lenta em um cara e tá salvo o mundo. Pronto.

Sem dificuldade nenhuma. E em algum momento os militares reaparecem à tempo de não fazer nada. Nada mesmo. E acaba o filme. Preguiça.

O que eu achei de Capitã Nova?

Eu vou escrever aqui a frase que eu disse assim que o filme acabou: “Esse é o filme mais IMBECIL que eu vejo em muito tempo”. E olha que de filme idiota eu entendo.

Ta bom, é um filme infantil, então eu não esperava nenhuma obra prima da metanarrativa filosófica neoclássica. Também não esperava muitas linhas temporais, paradoxos e multiversos. Podia ser simples o filme. Estava tudo bem.

O problema é que esse filme OFENDE a inteligência até da pessoa mais desligada. É um desrespeito com a criança. Parece que o roteiro é feito para te chamar de burro. Chega a ser revoltante.

Ai ai, chega. Não quero mais falar desse filme não.

Em resumo: É um filme ofensivo de ruim. Não recomendo para ninguém. Passe longe. Eu já tomei esse tiro por você.

E Netflix, se quiser me contratar para revisar roteiro, eu cobro baratinho. Me liga.

Então é isso. Uma merda o filme. Pelo menos não é muito longo.
E você? Prenderia uma pessoa sem revistar ela?
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Um abraço.
E tchau.