Castlevania, a série da Netflix – resenha
Salve, salve, seres humanos e vampiros da terra.
Já faz um tempinho que foi anunciado que a Netflx faria uma série animada inspirada na franquia de games Castlevania, mais especificamente no Castlevania 3, Dracula’s Curse. Eu falo disso nesse post aqui.
Pois bem. A série estreou nesse começo de julho, e agora é hora de dar meu pitaco sobre ela.
Castlevania – resenha
A série tem 4 episódios de 22 minutos, com roteiro do Warren Ellis (Planetary, Trasmetropolitan).
A sinopse é a seguinte:
A vampire hunter fights to save a besieged city from an army of otherworldly creatures controlled by Dracula.
Traduzindo:
Um caçador de vampiros luta para salvar uma cidade sitiada por um exército de criaturas sobrenaturais controladas por Dracula.
A história é a seguinte. Acontece uma parada logo no primeiro episódio que deixa o Dracula puto da vida. Ele da um ano para o povo de uma cidade sair de lá, mas eles não saem. Um ano depois ele reaparece e regaça a cidade toda.
Trevor Belmont, o último filho clã Belmont, um antigo clã de caçadores de monstros que foi excomungado, perambula pela Wallachia e acaba chegando na cidade de Gresit, a tal cidade citiada pelos monstros do Dracula. Nessa cidade tem uma disputa entre a galera da Igreja e os Speakers, que são uma espécie de ordem antiga responsável por preservar a tradição oral. Trevor começa a se envolver nessa treta e daí para frente é spoiler.
O que eu achei disso? O grande medo que a gente sempre tem quando se fala de adaptações, especialmente nas de jogos, é a fidelidade do cenário e dos elementos do jogo. Essa animação, de cara, já me agradou simplesmente por respeitar o lore da franquia.
Algumas adaptações temporais são feitas, mas são basicamente para colocar o Alucard, que é o queridão da galera, logo na história.
Os personagens parecem estereotipados em alguns momentos, mas olhando com calma eu diria que eles são mais como arquetípicos. O herói relutante. O velho sábio. O bispo louco. Estão todos lá. Não tem nenhum personagem que te surpreenda de fato, mas são personagens que você reconhece com facilidade. Lembrando que a série é inspirada em um jogo de nintendinho. Ninguém é muito profundo.
O traço é bem bom e a animação é muito legal em alguns momentos, mas tem problemas seríssimos em alguns momentos. Parece que a equipe caprichou muito em alguns momentos, como na luta final, mas não teve esse capricho todos em vários momentos.
A legenda em português tem problemas, não sei se eles vão consertar com o tempo, mas tem. Preciso dizer.
No geral é uma série legal, especialmente por ser curta, respeita a obra, tem um bom roteiro e entrega o que promete. O Dracula está monstruosamente poderoso, o que é incrível. Recomendo.
Então é isso. Baita desenho legal. Gostei.
E aí? Te convenci? Já assistiu? Discorda de mim?
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Um abraço.
E tchal.
Acredito que você tenha cometido um equívoco no inicio do texto. O subtitulo do jogo é Dracula’s Curse. Curse of Darkness é um titulo do PS2. Mas curti a série também. Esperando os episodios de 2018!
do nitendinho é Dracula’s Curse mesmo, o titulo do PS2 é o Curse of Darkness que se passa 3 anos apos os acontecimentos do jogo do nintendinho
3 anos só? Achei que tinha mais tempo entre os jogos
São apenas alguns anos, não lembro ao certo se são apenas 3. Algumas coisas legais que rolam nesse jogo é a importância da Lisa pro Drácula, revelando um traço humano bem importante dele, que, até onde eu me lembro só foi mostrado no SoTN e durante o diálogo final com o Alucard! Muito show. Me fez falta o Grant nesses episódios, faz tempo que não jogo e não lembro se ele só junta na equipe lá pra frente. Mas achei sensacional tudo isso, pena que são poucos episódios! Mas o bom é que Castlevania á algo que tem muito material pra ser utilizado! Que venha a segunda temporada!
É mesmo. Falha minha.
Obrigado. Vou corrigir. 🙂
Não achei que a série respeitou a lore da franquia. Muito pelo contrário, passou por cima de muita coisa revertendo todos os papéis da igreja, criando esse negócio de speakers, tirando o Grant e criando praticamente uma nova Sypha, pq essa não tem nada a ver com a personagem do jogo. E eu não entendi o que o autor quis dizer com “Algumas adaptações temporais são feitas, mas são basicamente para colocar o Alucard, que é o queridão da galera, logo na história.”, já que o Alucard aparece sim no jogo original lutando ao lado de Trevor contra Drácula, inclusive isso é mencionado umas 3 vezes no decorrer do Symphony Of The Night
De fato achei que o Alucard só apareceria mais para frente, por isso considerei que seria um ajuste cronológico. Engano meu.
Então melhor assim.
Quanto à Sypha, não conheci a personagem original então não posso fazer essa comparação.
Obrigado por comentar e perdão pelo vacilo.
Sem problemas, acontece haha Mas eu acho que sim, a história da Sypha é interessante e podiam desenvolver ela e de quebra fechar os furos que o enredo simplista do NES tinha. Agradaria tanto os fãs novos quanto os antigos
Acho que ainda da tempo. Com os três já introduzidos deve dar mais tempo de aprofundar na próxima temporada.
Impressão minha ou o Warren Ellis tem um gosto especial por cenas com chutes no saco?
Ele gosta mesmo. Se amarra.