Cidade das Sombras (1998) – Filme Velho Review
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de filme velho de idoso e eu finalmente reassisti um filme que eu adoro: o Cidade das Sombras. Eu já falei um pouquinho desse filme aqui, mas nunca tinha resenhado de fato.
Cidade das Sombras é um filme de 1998. O título original é Dark City, não confundir com o City of Shadows, que também poderia ser Cidade das Sombras.
Lembrando que isso aqui é Filme Velho review, então vai ter spoiler de tudo. E lá vamos nós.
Cidade das Sombras – resenha:
O filme conta a história de John Murdock, um cara que acorda sem memórias em uma banheira e parece estar sendo acusado de assassinar prostitutas. Ele fica fugindo enquanto tenta lembrar quem é. Enquanto isso a sua esposa está em contato com o detetive que está investigando o caso.
Ele também está sendo perseguido por um grupo de caras estranhos, carecas, pálidos e de sobretudos com chapéu. E é aí que a coisa fica estranha, porque também tem um médico tentando falar com John Murdock.
A história que vai sendo revelada aos poucos, mas eu vou resumir agora, é a seguinte. A cidade inteira é uma mentira.
Esse mundo onde se passa o filme é controlada por uma espécie de criatura chamada de Os Estranhos. Esses Estranhos tem o poder da “Sintonia”, eles podem mudar a cidade com o poder da mente. Então toda noite, à meia noite, todas as pessoas dormem e Os Estranhos alteram as cidades e as memórias das pessoas para se adequar a uma nova realidade que eles querem. Tudo isso é uma espécie de experimento que Os Estranhos fazem para entender o mistérios da individualidade humana.
Então se você tem memórias de ter sido um taxista a vida toda, pode ser que até ontem você era outra coisa. Agora te mudaram de lugar, te colocaram dentro de um taxi com as memóroas de ter sido um taxista a vida a toda. Todas as memórias são falsas, especialmente as memórias de Murdock que envolvem praias e sol, porque não existem praias e nem sol.
Só existe a Cidade. E sempre é noite.
Sintonia:
O negócio é que, por algum motivo o John Murdok tem o poder de “Sintonia” também. Então ele é a arma de libertação de humanidade sem memória contra Os Estranhos.
O médico, que tem um nome alemão difícil e é interpretado pelo Jack Bauer, trabalha para Os Estranhos. Ele que é o responsável por criar memórias para inserir nas pessoas. Então esse médico começa uma articulação para trair os Estranhos, deixando Murdok pronto para o confronto final.
No fim do filme, Murdok é capturado, mas na hora de reiniciá-lo, o médico insere nele, memórias de um treinamento para a “Sintonia”. Então Murdok fica fodão porque agora ele teve treinamento pela vida inteira. Daí rola uma lutinha de poder da mente com efeitos especiais que não envelheceram muito bem.
No fim das contas, Murdok mata todo mundo e vira uma espécie de divindade com poderes de alterar a realidade. Então ele decide mudar o mundo para ficar mais parecido com o que ele lembra. A primeira coisa é criar uma praia e trazer o sol de volta.
E o filme acaba assim. Ninguém tem as memórias reais sobre o que era a humanidade antes dos Estranhos chegarem, então não temos muitas respostas, mas termina com uma promessa promessa.
Um mundo novo que pode ser bom ou ruim. E fim.
O que eu achei de rever Cidade das Sombras?
Ele é muito bom em muitas coisas, mas também é um filme que envelheceu mal em alguns outros aspectos.
Eu lembrava que ele era bem mais confuso e difícil de entender, mas na real tem muitos diálogos bem expositivos. O personagem do Médico está no filme para isso, parar e tentar explicar as coisas.
Gosto muito da piração da cidade senso alterada em tempo real. Claro que os efeitos são datados, mas isso não incomoda nem um pouco. É bem doideira ver prédios subindo do chão.
Eu dei uma pirada no plot inicial do filme, a morte das prostitutas que não vai para lugar nenhum e é deixado de lado. Mas o que me incomodou mesmo é que boa parte da ação do filme são umas lutinhas cansadas contra uns carecas de capa. Os Estranhos dominam o mundo e podem mudar a realidade com o poder da mente, mas eles ficam correndo atrás do maluco com suas faquinhas. Esquisito.
No mais o filme é muito maneiro. A cidade é esquisita, a trilha é doideira, montagem tem uns momentos bem fora da casinha também. É muito bom. E é muito pirado.
Concluindo:
E eu gosto especialmente do final. Apesar de positivo é meio trágico também, porque mesmo depois de perceber que esse mundo é de mentira, eles não estão nenhuma ideia do que é a verdade. Eles não recuperam a memória, então eles só sabem que tem o futuro pela frente. Mas imagino que vai ficar uma sensação de vazio ainda assim.
É trágico, mas é bonito de um jeito esquisito.
Em resumo: Filmaço! Continua muito bom. Adorei rever. Recomendo demais.
Então é isso. Filme de realidade de mentira um ano antes de Matrix.
Eu adoro esse filme, mas e você, já conhecia?
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Um abraço.
E tchau.