CLOSE, filme de guarda-costas feminina – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Já faz um tempo que eu tinha trazido o trailer de um filme que parecia ser muito interessante, um filme chamado CLOSE.

Close é um filme de guarda-costas clássico. Tem uma menina rica, Zoe (Sophie Nélisse), que é herdeira de uma empresa de mineração multitrilhardária e acabou de perder o pai. O pai deveria deixar as ações da empresa para a madrasta, mas deixou para a filha do primeiro casamento, gerando um atrito entre os dois.

Por acaso, o guarda-costas da menina entra de licença e a madrasta chama uma guarda-costas mulher, que é a Sam (Noomi Rapace), uma guarda-costas super fodona, ex-agente de inteligência e tudo mais.

No começo elas não se gostam, mas logo depois tentam matar a garota, elas passam o filme todo juntas e terminam amiguinhas.

Então o filme é sobre essa tentativa de assassinato da jovem herdeira patricinha rica pra cacete e sobre a jornada de sobrevivência das duas contra essa conspiração muito louca.

O que eu achei de Close?

Close é um filme bem intencionado, mas parece que faltou recursos para deixar ele 100%. Tem cenas que, se você contar para alguém, parece muito foda e sensacional do cacete, mas no filme não funciona tão bem assim. Não sei se é uma questão de ritmo, ou edição ou uma falta de uma trilha sonora mais presente, sei lá.

Um problema enorme, é que a cena de abertura, que é a cena no deserto (tem no trailer) vende um filme muito diferente do que o resto do filme toda. Na primeira cena ela é muito badass, atira em todo mundo, mata todo mundo e fala muito pouco, mas no resto do filme não é tão assim.

Na parte principal do filme, ela atua mais como guarda-costas, sendo muito eficiente em tirar a Zoe dos lugares de forma rápida, do que como uma rambo feminina que mete bala em centenas de pessoas. Na verdade ela atira muito pouco no filme inteiro.

Isso é interessante, por que Close podia virar um filme feminino de brucutu, mas vai mais longe que isso e cria uma narrativa interessante das relações entre as personagens e trabalha bem um dilema pessoal da Sam (que eu não vou falar o que é). É bem legal, mas a primeira cena te deixa esperando outra coisa.

Para ter ideia, a melhor cena do filme é uma cena na praia, sem nenhuma porradaria, nenhum tiro e nenhuma fala.

Concluindo:

Em resumo, é um filme interessante, mas não é um baita filme. As atrizes estão muito bem nos papéis, mas, a sensação que eu fiquei é que a diretora (Vicky Jewson) ainda está meio verde.

Close é um filme que da para assistir numa boa, mas não é o tipo de filme que eu insistiria que alguém assistisse.

O filme está na Netflix

Então é isso, um filme ok, com personagens femininas legais. Recomendo um pouquinho.
E você, já tinha ouvido falar desse filme? Já viu e discorda de mim?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.