Cloverfield Paradox – resenha com spoilers

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu vou falar de um filme que eu já vi faz um tempo, mas esqueci de resenhar por motivos de muito trampo. Mas vamos nessa falar de Cloverfield Paradox.

Cloverfield Paradox

Cloverfild – o primeiro

Cloverfield é um filme lá de 2008 que veio para o Brasil com nome de Cloverfield: Monstro. O filme é um found footage (aqueles filmes que são como se fossem gravações encontradas). O filme começa em uma festa de aniversário quando algo acontece e acaba com as luzes da cidade. Os personagens tentam fugir do prédio, descem para os esgotos e lá eles descobre umas criaturinhas rastejantes atacando e comendo tudo. Eles também encontram uma tenda do exército o que mostra que tem algo rolando.

Já no fim do filme, eles sobem para a superfície de novo e vêm que os monstros perigosos que eles viram no esgoto são só os filhotinhos, ou as pulgas, de um monstro muito, muito, muito maior. E assim acaba o filme. Um monstro enorme caiu na Terra e está zoando o barraco.

Em 2016 teve um filme chamado Rua Cloverfield 10, mas eu não assisti.

Cloverfield Paradox – agora sim a resenha:

Cloverfield Paradox

O filme tem uma premissa muito simples, mas que usa termos complexos. Tem uma estação científica no espaço. O mundo criou um acelerador de partículas no espaço para tentar gerar energia infinita. A protagonista, Hamilton, precisa ir para essa missão no espaço, mas ela tem um trauma que vai ser explicado depois.

Alguém na tv diz alguma bobagem do tipo “Um Acelerador de Partículas no Espaço pode quebrar as barreiras do espaço-tempo e abrir portais para outras dimensão”. É uma bobagem, mas é exatamente o que acontece no filme, claro.

Daí ligam a máquina, dá errado e a estação fica perdida. Corre para cá, corre para lá. Será que alguém sabotou a máquina? O alemão, o russo e a japonesa são suspeitos (coincidência), testa, conserta, mas cadê a Terra?

Daí começam a acontecer coisas estranhas, uma moça aparece fundida à parede. O mecânico perde o braço, mas o braço dele fica com vida própria. O russo fica doido e cheio de minhocas no corpo. A garota que apareceu fala que o Alemão é traíra, mas no fim não é.

Resumindo a parada (e explicando logo):

De fato, ligar o acelerador de partículas jogou a estação espacial em outra dimensão e sobrescreveu a estação desse universo novo. Isso explica algumas esquisitices. Nesse universo paralelo a Hamilton não foi na missão, então a moça loira está no lugar dela. Como elas não são duplicatas, uma não sobrescreve a outra.

No mundo original, a Hamilton causou um acidente na casa dela e matou as filhas. Por isso que ela é traumatizada. E na dimensão nova a Hamilton não foi para a missão porque as filhas ainda estão vivas.

Daí todo mundo consegue se entender e resolvem rodar a máquina de novo para voltar para nossa dimensão. Mas daí a loira decide matar todo mundo e ficar com a estação para ela mesmo, afinal, a estação tem uma máquina de energia infinita.

Traição, tiro, perseguição, pew pew pew, luta no espaço. A Hamilton e o Alemão (que é o Zemo) conseguem matar a loira e voltar para casa.

Cloverfield Paradox
Katia Flávia, uma louraça belzebu. Provocante…

Tá, mas e o Cloverfield?

A Hamilton tem um marido. Ela deixa ele na terra para ir para a missão. Lembrando que a missão era descobrir essa nova fonte de energia porque a Terra está entrando em crise energética.

Daí quando a máquina falha, coisas começam a acontecer na Terra. Então vemos, em paralelo, as aventuras da estação em outra dimensão, e na Terra, o marido dela se escondendo e salvando uma garotinha.

O filme te faz pensar que é uma guerra, ou revoltas por conta da energia, ou algo assim.

Até que, no final, quando a Hamilton volta, ela consegue contato com o marido. E aí vem a reviravolta, porque ele diz “Não voltem para a Terra não. Aqui ta foda.” E aí, no meio das nuvens aparece um monstro gigantesco dando um gritão. E o filme acaba.

A ideia é que a máquina que abriu portais entre dimensões, trouxe os monstros (inclusive o do primeiro filme) para a Terra.

E é isso.

Cloverfield Paradox

O que eu achei de Cloverfield Paradox?

O filme é bem ruizinho. O que eu gosto do primeiro é que ele não explica nada de coisa nenhuma. E eu prefiro nenhuma explicação do que uma explicação merda.

Essa história de que aceleradores de partículas podem zoar o barraco, abrir buracos negros, gerar energia, abrir portais, ressuscitar gente, comer cu de curioso e etc… é muito balela.

Quem sabe, no mínimo (que é o meu caso) o que é um acelerador de partículas, sabe que é muito menos doideira do que isso.

Daí tudo bem, foram para outra dimensão. Os roteiristas têm muita dificuldade em definir se a nova dimensão é uma cópia da nossa, ou se é o universo dos looney tunes. Tem partes do roteiro que são certinhas, mas tem umas bobagens. O braço que ganha vida sozinho é ridículo demais. Sérião.

De resto o filme é só médio. Tenta explicar uma coisa que funcionava sem explicação. Explica mal. E cria mais conexões para uma série de filmes que já fracassou.

É bem ruim. Não recomendo não.

Ah sim, a cena do cara perdendo o braço nem é legal. Nem vai para minhas listas de desmembramento.

Cloverfield Paradox

Então é isso. Cloverfield Paradox é uma ficção científica cansada. Achei ruim.
Mas e você, já fugiu de um monstro gigante hoje?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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