Crazy ex-Girlfriend – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de uma série maravilhosa que uma pessoa maravilhosa me indicou. Demorei muito para assistir, porque assisto muitas séries ao mesmo tempo, mas enfim, vou falar Crazy x Girlfriend.

Crazy ex-Girlfriend

Crazy x Girlfriend é uma série problemática pelo título. Chamar a Ex de louca é uma coisa bem comum do machismo, uma coisa que muito homem fala para não admitir que é um merda. “Minha namorada era louca”. Pois é, então quando você vê que existe uma série com esse nome, você torce o nariz se for minimamente progressista. Já imagino um protagonista padrão sendo perseguido por uma mulher maluca estereotipada, enquanto ele, pobre homem, não fez nada de errado.

Porém, acontece que essa série é escrita por uma mulher, Rachel Bloom, que também é a protagonista que é a tal Crazy ex-Girlfriend. E é uma comédia.

Crazy ex-Girlfriend:

A história é a seguinte: Nossa protagonista Rebecca Bunch é uma advogada de sucesso em Nova York, mas ela é super infeliz, toma um monte de remédios e tal. Um dia, na rua, ela encontra Josh Chan, um cara com quem ela teve um caso (nem namoraram de verdade) em um acampamento de verão na adolescência. Ela está procurando respostas para a sua vida, quando recebe um sinal para ir em busca de sua felicidade. Então ela se muda para a cidade onde ele mora (sem avisar para ele), West Covina, Califórnia.

Então agora ela é uma mulher doida que abandonou a vida como Advogada de sucesso na Califórnia para morar numa cidadezinha só porque um antigo caso mora lá. E a história toda se passa nessa cidade. Logo ela conhece Paula, uma mulher com a vida parada que quer ver essa grande história de amor (loucura) dê certo e vai fazer de tudo. E daí começam a aparecer uma série de personagens, que vão se envolver com a Rebecca e o Josh Chan. Não vou ficar descrevendo cada um deles.

Daí ela corre atrás do Josh, termina o noivado dele, se pegam, ela se apaixona por outro cara, idas e vindas em 4 temporadas. Não vou contar a série inteira.

É uma comédia musical. Tem músicas muito engraçadas, mas pode ser chato para quem não gosta de musicais de forma nenhuma.

O que eu achei de Crazy ex-Girlfriend?

A série é muito engraçada. Bons personagens e músicas muito marcantes. Mas o mais legal mesmo é que a Rebecca é insana. Sim, ela é a crazy ex-girlfriend e a cada momento ela está com uma doideira nova. E não pense que são 4 temporadas dela correndo atrás do mesmo cara. A série dá tantas reviravoltas que cada hora ela inventa uma coisa diferente, tudo com muito obsessão. Por exemplo, tem um episódio que ela percebe que está sendo má e resolve ser boa. Mas o jeito que ela decide ser boa é super agressivo e maluco também.

Com o tempo, ela vai fazendo amizades e essas amizades vão ajudando a segurar a onda dela. Mais para frente na série, ela finalmente aceita fazer terapia e consegue um diagnóstico de Síndrome de Borderline, o que faz a gente entender melhor os desafios da personagem e a dor que ela sofre de não poder confiar nas próprias ideias muitas vezes.

Então é sim uma história sim de uma mulher louca, mas não do esteriótipo de uma mulher louca. É uma história de dor, tristeza, obsessão e amor, escrito (muito bem escrito) por uma mulher. E isso tudo com muita comédia bem feita e músicas realmente épicas.

Além disso, temos outros personagens que aprendem coisas de formas diferentes. É um elenco de coadjuvantes muito malucos, mas muito interessantes. Tem casal gay, pai solo, casal lésbico, pessoas bissexuais, casal lidando com traição de forma madura, mulher mais velha entrando para a faculdade para realizar seu sonho, jovens virando adultos, padre maneiro e gente com problemas com os pai e gente com problema com a mãe, tudo junto e misturado.

Onde assistir? Não sei:

Infelizmente essa série não está tão fácil nos streamings por aqui no Brasil. Acho que tem na Paramount+, mas tem que pegar pelo Prime, naquele esquema de pagar mais, sei lá. Eu vi pirata mesmo.

Recomendo. Boa comédia. Músicas excelentes. Personagens que não são perfeitinhos. Assistam.

E agradecer à minha gatinha que me indicou (com força) essa série.

Então é isso. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um arbaço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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