Eu não sou um robô – curta vencedor do Oscar 2025

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de curta metragem, coisa que a gente sempre fez por aqui pelo site, mas hoje teremos um curta em especial. Então vamos nessa com Eu não sou um robô.

Eu não sou um robô curta vencedor do Oscar 2025

Eu não sou um robô (Ik ben geen robot) é um curta neerlandês da Oak Motion Pictures com direção e roteiro da Victoria Warmerdam. Mas não é um curta qualquer, ele é o curta que vendeu o Oscar de melhor curta esse ano (2025). Foi esses dias mesmos. Então minha companheira achou para assistir. Assistimos e agora vou falar sobre ele.

O curta tem uma história muito simples. Uma moça está trabalhando, quando precisa atualizar um software no computador. Para isso ela precisa resolver um captcha, aqueles testes que você precisa fazer para provar que você não é um robô. Ela falha no teste várias vezes e começa a pensar que talvez seja um robô. Ela faz um outro teste que tem mais de 80% de chances dela ser um robô. Então ela começa a surtar, liga para o namorado, a conversa é um pouco esquisita e aí as coisas começam a ficar estranhas.

O curta está em neerlandês com legendas em inglês. Infelizmente só encontramos assim.

É um inglês simples. Dá para entender para quem tem inglês mediano.

Assis aí ao Eu não sou um robô:

“I’m Not a Robot” (2025 Academy Award Winner) | The New Yorker Screening Room

Esse curta é maravilhoso porque ele não te entrega muito sobre como as coisas funcionam. Isso, é claro, porque o curta é visto do ponto de vista da menina, mas também porque é um curta e não uma aula.

Eu e minha companheira assistimos e ficamos discutindo por muito tempo sobre como as coisas funcionam. Existem outros robôs? O contrato do namorado é tão pseudo-ético como ele diz? Eu quis acreditar que sim, simplesmente porque isso me daria um mundo diferente de todas as distopias robóticas que a gente já viu. Um exercício mental para eu brincar. Imagina um mundo onde existem robôs com esse nível de sofisticação, mas que de existem regulamentações sérias e que essas pessoas-robôs possam ter livre arbítrio. Mas se seu passado é definido para moldar a sua personalidade e te fazer gostar de alguém, é possível ter livre arbítrio só no futuro? Isso gera uma tese de doutorado para a galera da filosofia.

Mas claro que pode não ser nada disso, ele pode estar mentindo ou pode ser um caso raro e a maioria dos outros robôs serem escravas sexuais como a gente já viu em vários filmes por aí.

São muitas questões. Convida alguém legal para assistir e depois pirem pensando sobre essas coisas. Vai ser divertido.

Ah sim, preciso comentar que a atriz principal, Ellen Parren, está maravilhosa no papel.

Então é isso. Curta fantástico. Me pareceu um Oscar merecidíssimo (ainda não vi os outros). Adorei.

Então é isso. Filmaço. Gostei demais.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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