Exploding Kittens – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de uma animação recente da Netflix. Então vamos nessa para falar de Exploding Kittens.
Exploding Kittens é um jogo de cartas que não é de nenhuma editora, ele saiu apoiado pelo Kickstarter. É um jogo de cartas, onde você tem que jogar gatinhos e efeitos para tentar evitar comprar cartas. Isso porque no meio do deck existem gatos explosivos, que se você tirar você perde. É um jogo simples, mas bem divertido se você jogar poucas partidas (porque é meio repetitivo). Mas é isso. É um jogo.
Então veio a Netflix e anunciou uma série animada baseada no jogo. Fiquei curioso e fui assistir. E vamos lá falar da série.
Exploding Kittens: A Série:
Exploding Kittens conta a história de Deus. Deus está lá no céu, de boa, quando o board do céu (aparentemente Deus não manda em tudo, ele é apenas o CEO) decide que Deus está meio perdido, sem contato com a humanidade. Então eles dão uma missão para Deus, virar um gato, vir viver na Terra e se reaproximar da humanidade tentando unir uma família. E é isso que acontece.
Enquanto isso, no inferno, Belzebu, filha de Satã quer o cargo do pai, mas o board não confia nela. Acham que ela é só uma filhinha do papai. E mandam ela para a Terra também.
E aí temos a família que vai ser ajudada/atrapalhada pelos gatos Deus e Belzebu. O pai é um viciado em boardgames. A mãe é uma ex-militar da marinha, meio rambo-girl entediada. O filho é um guri que quer ser influencer e vive fazendo live. E a filha é uma jovem gênio cientista sem habilidades sociais.
Deus tenta ajudar a família a se entender, mas ele também é meio nem aí. E daí ele e Belzebu se conhecem, brigam, mas ficam amiguinhos e várias maluquices acontecem em 9 episódios.
E mais para o final descobrimos que tem um plano secreto entre o céu e o inferno e que Deus e Belzebu estarem na Terra ao mesmo tempo não é um coincidência.
O que eu achei de Exploding Kittens?
A série é divertida, tem boas piadas e tudo o mais. Tem muito piada do tipo “Eu quem criei isso” por parte do inferno, insinuando que a coisa é ruim e foi criada pelo diabo. Piadas do tipo “quando eu criei tal coisa eu tava chapado”, por parte de Deus. E muita piada do tipo “Essa merda aí é coisa de vocês humanos, eu não tenho nada a ver com isso”.
Além disso, tem muita piada de redes sociais por conta do filho que quer ser youtuber. E algumas coisas legais de sociedade. A família protagonista tem uma vizinha chamada Karen, que é uma autêntica Karen.
Boardgames:
O que não tem são referências ao jogo. A série não recompensa quem conhece o jogo de jeito nenhum. Não tem gatos explodindo (Que é o nome do cardgame). E, pior de tudo, ele zoa legal quem joga boardgame. Parecem todos uns losers malucos que não falam coisa coisa e nem são piadas boas, são piadas esteriotipadas que eu poderia ver em qualquer outra série.
Não, eu não estou dizendo que uma série não pode zoar boardgamers, rpgistas e tal. Mas eu esperava piadas mais elaboradas sobre o tema sendo que o jogo é baseado (só no nome) em um boardgame. Vou dar um exemplo, tem um episódio onde o pai da família (que é o gamer) quer derrotar um cara que é o campeão lá da noite dos jogos. Isso funcionaria para um personagem que joga um jogo só, tipo um personagem que joga Magic toda noite e participa de campeonatos. Para galera do boardgame não tem muito disso, porque em uma noite de jogos a gente joga vários jogos, cada jogador ganha alguns e se dá pior em outros, não tem essa rivalidade. Não existe. E uma pesquisa simples traria outras piadas muito melhores.
Fora que o gamer usa crocs com meia, que é uma ofensa gravíssima à nossa classe.
Então eu achei cansado nesse aspecto. É o nível de piada que eu até acharia normal, se não fosse uma série baseada num jogo.
Concluindo:
A série é divertidinha no geral. Nada genial, mas são só 9 episódios de 20 e poucos minutos. Está na Netflix, que você provavelmente já paga mesmo. Então recomendo sim. Só não recomendo para quem não é crente, porque na série Deus não é perfeito (nem de longe) e o crente acha isso blasfêmia e tal. Chatos.
Então é isso. Série divertida. Assiste lá.
E você, adotaria um gato que é Deus?
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Um abraço.
E tchau.