Freight, curta de ficção científica da Dust

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de curta metragem e eu trouxe um trabalho interessante da Dust. Freight é um curta esquisitão, mas acho que dá para curtir sim. Então vamos lá.

Freight


Freight é um curta de sci-fi e mostra um ser humanoide, que pode ser um pós-humano, um ciborgue ou um alienígena, carregando uma espécie de cápsula muito pesada. Ele é bem curtinho e não revela absolutamente coisa nenhuma, mas caso você force a barra, dá para tirar algumas interpretações bem interessantes.

O curta não tem falas, mas o som é um elemento fundamental. Então assista com som.

Assista a Freight:


Como eu disse, o curta não revela nada de coisa nenhuma, então tudo que eu vou falar daqui para frente é pura especulação interpretativa.

O cara tem que carregar a coisa lá. Ele está todo fodido e cansado, mas a coisa está bem guardada em uma urna ou algo do tipo. A coisa é valiosa (mesmo que simbolicamente), tanto que ele gera um fascínio no carinha lá. Aí o cara entrega isso através de uma interface que fica em uma parede.

Quem (ou o quê) quer que seja que vai receber aquilo, fica atrás de uma parede, totalmente isolada. E quando ele entrega essa coisa que é super incrível, a resposta que ele recebe é o aparecimento de mais interfaces. Eles querem mais.

Me parece (repito, essa é a minha interpretação) uma crítica às relações de trabalho, mesmo que em um mundo futurista distópico devastado. O cara é o trabalhador, se fodendo para carregar algo super incrível, mas que ele mesmo não tem acesso. Ele entrega a parada para algo muito grande e muito impessoal (uma indústria?) e esse é o trabalho dele. E a única resposta que ele recebe é um pedido de mais. E aí ele volta, sem nada, continuando na merda.

Será que atrás da parede existe uma sociedade boa que vive desse recurso? Essa é a impressão com a qual eu fiquei. Mas pode não ser nada disso também.

Freight


Então é isso, um curta scifi que não explica nada, mas é bonito. Eu gostei, bastante.
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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