Harley Quinn – resenha da primeira temporada

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar da primeira temporada da série da Harley Quinn. Eu sei que a segunda temporada já acabou, mas eu terminei de assistir à primeira agora, então vou falar dela e depois vejo o resto. Tem pressa não. Então vamos lá falar de Harley Quinn.

Harley Quinn:

Harley Quinn é uma série animada da DC, que sai pela HBO Max. A série se passa num mundo de super heróis, mas é uma comédia adulta, com bastante sangue, violência e muita morte. Por mais que a Harley tenha mais ética que muitos dos outros vilões, a Harley ainda é uma vilã nessa série. Não tentaram transformá-la em heroína.

A série foca bastante no relacionamento (no fim do relacionamento) entre a Harley Quinn e o Coringa. Desde o começo vemos que ela ama o maldito palhaço do crime, mas que na verdade ele gosta mesmo é do Batman. Ela vai presa no Arkham, e promete soltá-la, mas esquece ela lá até que a própria Hera Venenosa acabe libertando as duas.

Ela começa a viver junto com a Hera, mas segue obcecada com o Coringa. Então ela resolve ser uma vilã independente e melhor do que ele. Para ser reconhecida ela precisa montar um bando, cometer crimes e tentar entrar para a Legião do Mal. Ninguém quer entrar para o bando dela, porque têm medo do Coringa, então ela precisa juntar os mais esquecidos e desajustados para seu bando.

O bando:

O bando da Harley é composto por Dr. Psycho, Tubarão Rei e Cara de Barro. A Hera não faz parte oficialmente, mas sempre está por perto. E além deles estão também o Cy Borgman, e o Homem Pipa que fica por ali tendo um relacionamento com a Hera… é sério.

É importante dizer que a série funciona para quem não conhece os personagens, mas também não fica parando para explicar quem é quem. Então do nada vão aparecer vilões da DC (e alguns heróis também), você consegue saber rapidamente quais são as características básicas dos personagens, mas não espera grandes explicações. Nesse sentido é uma série especialmente divertida para quem já tem um conhecimento de quadrinhos.

Mas dá para assistir de boa. Porque o roteiro é bem escrito e as piadas são muito boas.

A temporada:

A temporada começa mostrando a Harley e o Coringa juntos. Ele trai ela, ela começa a andar mais com a Hera e vai tentando se distanciar dele. Isso vai colocar ela em rota de colisão com a Legião do Mal, mas logo eles vão se juntar em uma relação bem conflituosa.

O Legal é que a Legião do Mal é retratada como uma empresa mesmo. Então existem chefes, comissões, lideranças, orçamento e todo o tipo de burocracia. Em alguns momentos parece até um The Office de super vilões.

E a temporada chega ao fim com um grande plano de um vilão que coloca tudo em risco, obrigando a Harley a agir como heroína para salvar o dia.

E fim.

O que eu achei de Harley Quinn?

Confesso que desdenhei da série quando vi o trailer, porque achei que ia ser uma série muito adulta baseada em violência e palavrões. “Olha, somos bobos, mas tem sangue e tem palavrão”.

Mas quebrei a cara, porque logo todo mundo começou a falar bem da série, tanto que eu tive que assistir. A série é uma série sobre machismo e relacionamento abusivo, com um temperinho a mais de gente fantasiada e violência. Mas o tema mesmo é relacionamento abusivo.

E o humor funciona. É realmente muito bom e muito engraçado o senso de humor da série. Eu pausava para rir em alguns momentos. A relação entre a Harley e a Hera é algo lindo de se ver.

Os coadjuvantes são todos muito bons (talvez não o Psycho) e a narrativa flui muito bem com grande tranquilidade. Então recomendo demais a série. E pode ver dublado, que a dublagem é muito boa. E palavrão é melhor em português, porra!

Então é isso. Baita série legal. Só vi metade, mas recomendo já.

Então daqui a pouco vou ver a segunda e vai ter resenha aqui também. A terceira temporada já está confirmada, então fique de olho por aqui.

Então é isso, Harley Quinn me surpreendendo de uns tempos para cá. Adorei.
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