Kipo e os Animonstros – Segunda Temporada – resenha sem spoiler
Salve, salve, seres humanos e mutos da terra.
Já faz um bom tempo que estreou a segunda temporada de Kipo e os Animonstros. Eu demorei para assistir e demorei para resenhar também, mas a hora chegou. Então vamos lá.
Kipo e os Animonstros – resenha da segunda temporada:
Kipo e os Animonstros (Kipo and the age of the Wonderbeasts) é um anime da Netflix e se passa em um mundo pós apocalíptico, onde algo aconteceu e transformou vários animais em mutos. Alguns mutos são versões antropomórficas de animais, alguns são animais alterados e outros são animais gigantes. Enquanto isso os humanos vivem nas tocas.
Na primeira temporada, Kipo, a protagonista, acaba se perdendo na superfície e se unindo a um grupo de humanos (Loba e Benson) e alguns mutos (Dave e Mandu). Enquanto fogem de outros mutos que trabalham para um tal de Scarlemange (um babuíno com poder de controlar primatas com seus feromônios), Kipo tenta reencontrar a toca para achar seu pai.
Agora eu vou dar spoiler da primeira temporada para falar da segunda.
Durante a primeira temporada, a Kipo faz vários amigos mutos (como os Lenhagatos) e descobre que ela tem algum tipo de superpoder. Na verdade ela descobre que é meio-muto. Então ela tem capacidade de transformar os braços em patas de onça.
No fim da temporada, ela reencontra a toca, mas acaba levando Scarlemagne até lá e ele sequestra algumas pessoas.
A segunda temporada:
Agora Kipo tem poderes e é uma heroína, mas para derrotar o Scarlemagne ela precisa se transforma ainda mais para usar seus poderes de Megaonça. Ela descobre que seu pai e sua mãe fizeram experimentos genéticos com ela e por isso é que ele é uma megaonça.
Logo no começo da temporada, ela vai melhorando sua capacidade de transformação, mas logo descobre que tem um risco. Se ela virar, completamente uma megaonça, ele pode não conseguir voltar. Para isso ela precisa encontrar uma âncora.
O grupo vai buscar a âncora em uma antiga toca, o local onde Kipo nasceu. Chegando lá ela encontra algumas informações sobre sua mãe, sobre seus experimentos e ficamos sabendo mais sobre a história do mundo. Que eu não vou revelar, mas é interessante.
Em paralelo a isso, ficamos sabendo mais da história da Loba, do Scarlamagne e dos pais da Kipo. E temos também a inserção de mais três personagens, uma cientista dessa antiga toca e seus aliados. Esse novo grupo quer acabar com os mutos, ou curá-los, ou algo assim.
Então esse é o cenário, uma jornada de descoberta, com a Kipo tendo poderes, mas com medo de usar. Scarlamagne odiando os humanos; o grupo da doutora odiando os Mutos; e o grupo da Kipo (e todos os amigos que ela fez durante a jornada) tentando provar que todos podem conviver.
Esse é o clima.
O que eu achei dessa segunda temporada de Kipo e os Animonstros?
A segunda temporada tem o mesmo feeling da primeira. A Kipo é legal, todos os personagens são interessantes (ok, quase todos, com poucas exceções), a trilha é maravilhosa e a ação funciona muito bem quase todo o tempo.
O final é legal enquanto conceito, mas a ação do último episódio (a parte física do problema) é muito sem noção e utiliza muito mal a megaonça. Essa é a crítica. Voltemos aos elogios.
Uma coisa que eu gostei é que a história da Kipo fica cada vez mais interessante, com flashbacks muito bem encaixados, e é tudo muito amarradinho. Porque ela tem poderes, as pesquisas dos pais delas e o que a doutora Emilia quer fazer, junto com o passado do Scarlamagne, tudo funciona muito bem.
Tem uns episódios de enrolação, mas eles são bem divertidos e você nem saca.
Então concluindo. A série continua muito boa, os personagens são ótimos, a trilha está cada vez melhor. E o final deixa mais um gancho legal. Então sim, eu vou ver a continuação.
Então é isso, Kipo e os Animonstros está disponível na Netflix, eu recomendo muito e vou continuar assistindo.
E você, já assistiu Kipo? Ficou com vontade?
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Um abraço.
E tchau.