La Mante (A Louva-a-Deus), série francesa – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Passando para falar de uma série, coisa que eu nunca faço por aqui, mas deu vontade e é o que vai rolar. Hoje eu vou falar de La Mante, uma série policial francesa, com direito a serial killers, mortes estrambólicas, policiais levemente incompetentes e um grande mistério.
A série conta a história de um grupo de policiais tentando descobrir a identidade e impedir um serial killer. Acontece que esse assassino é um imitador de uma serial killer anterior chamada La Mante (A Louva-a-Deus).
Jeanne Deber, a Louva-a-Deus original é uma assassina que está presa a 20 anos por uma série de assassinatos. Ela aceita ajudar a polícia a pegar o seu imitador, desde que possa ver o seu filho, Damien Deber, que também é um policial e acaba assumindo o caso.
Em resumo é isso: Tem uma assassina das antigas, tem um imitador, e a serial killer original ajuda a equipe, que tem seu filho como líder, a descobrir quem é o imitador. O foco emocional da história fica em Damien, que não quer reatar laços com sua mãe assassina e não quer que sua esposa, e nem sua equipe, saibam do seu parentesco.
O que eu achei de La Mante, ou A Louva-a-Deus?
A série é tecnicamente impecável. A direção é primorosa. A narrativa flui bem e os diálogos são impecáveis.
Esteticamente tem umas escolhas que me causaram um estranhamento, mas acredito que seja por fugir um pouco do padrão hollywoodiano que estamos acostumados. Tem muita luz lateral e pouca luz nos tetos. A câmera treme um pouco e isso, para mim, reflete a instabilidade de todo mundo tem nessa série. Esse tipo de detalhe causa um leve estranhamento, mas não compromete a série em hipótese alguma.
O roteiro é bom e não se arrasta pelos episódios (são 6 episódios de 50 minutos) e consegue prender de uma forma interessante. É um bom roteiro com pouca barriga.
Tenho que confessar que tenho problemas com o final. A pessoa “escolhida” para ser a assassina é de um grupo que aparece pouco na mídia e acaba sendo marginalizado. Daí quando você usa “esse tipo de personagem” é para ser um vilão sociopata com problemas psicológicos severos. Acredito que essa escolha foi infeliz e serve para estigmatizar um grupo que já sofre muito preconceito.
Não chega a ser um final ruim, mas rola esse incomodo (pelo menos para mim que sou problematizador chato).
La Mante, A Louva-a-Deus é dirigida por Alexander Laurent e estrelada por Carole Bouquet e Fred Testot. A série está disponível na Netflix.
E tenho que agradecer à grande amiga Veronica Haacke, quem me indicou a série.
Então é isso. Uma boa série policial, não muito longa e fora do padrãozinho americano-inglês. Recomendo.
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Um abraço.
E tchau.
post publicado originalmente no portal Cultura Nerd e Geek.
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