Make me a Sandwich – curta de horror
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de curta metragem e, mais uma vez, eu trouxe um filme de horror… não sei se é terror, mas é de horror, com certeza. Então vamos llá falar de Make me a Sandwich.
Make me a Sandwich é curta da Deformed Lunchbox e conta uma história que parece simples (problemática, mas simples de entender ainda assim), passa pela estranheza e chega em uma virada final interessante.
Começa com um velho, bem desgraçado, gritando como um louco para que sua esposa o faça um sanduíche. Ela parece ter medo dele e entrega o sanduíche com certos receios. E daí para frente as coisas começam a ficar estranhas.
Eu acho que a sinopse revela demais, então só vou comentar depois.
Assista aí ao Make me a Sandwich:
Bom material. Eu gostei bastante. Ele é bem curtinho, cria a tensão bem rápido e tem uma boa virada. Gostei mesmo.
Agora a sinopse de Make me a Sandwich:
‘Make Me a Sandwich’ is a [short] short film that dives into the mind of an abused spouse in an unbearable situation. The film explores themes of marital abuse and mental health. It concludes with a shocking twist that will make you re-evaluate everything (including your own state-of-mind!)
Traduzindo:
Make Me a Sandwich é um curta (curto) que mergulha na mente de uma esposa abusada em uma situação insuportável. O filme explora temas como abuso conjugal e saúde mental. E conclui com uma virada possível que vai te fazer reavaliar tudo (incluindo seu próprio estado mental).
Uma coisa interessante a se pensar é “Quanto do que vimos é real?”. Porque claramente se trata de uma narradora não confiável. Então tudo pode ser falso, ou apenas algumas coisas.
1) Ela matou ele com o caco de vidro, mas isso já faz tempo e ela segue fazendo sanduíches? Ou 2) Ele morreu de qualquer outra coisa e ela segue fazendo sanduíches?
No caso 1, parte da narrativa é o que a gente vê e rola um corte temporal para a viagem final.
Mas no caso 2, toda a narrativa se passa na cabeça dele. Então ela se irrita com uma situação própria, mas porquê? Simplesmente pela necessidade de viver uma narrativa? Memória e repetição? Ela está presa em um loope revivendo a própria desgraça?
São interpretações possíveis. Deixa em aberto aí.
Então é isso, um curta bem curtinho e bem legal. Eu adorei.
E você, o que achou?
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Um abraço.
E tchau.
eu gostei muito especialmente pelas interrogações e abertura de interpretação que deixa.