Mestres do Universo: Salvando Eternia (parte 2) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de, finalmente, falar do final da série Mestres do Universo: Salvando Eternia. Essa é a série animada da Netflix que se passa no universo do antigo desenho do He-Man. Mas eu estou falando da série da Teela, não aquela outra série do He-Man videogame. Eu já explico.
Mestres do Universo: Salvando Eternia é a série animada que estende o universo do antigo desenho do He-Man. Essa teve a primeira parte lançada em julho, mas a segunda parte saiu só agora me dezembro. Teve uma outra série que saiu nesse meio tempo, que é uma animação 3d com cara de videogame, e eu também já resenhei aqui no site.
A Mestres do Universo não tem He-Man no nome, mas foi vendida como nova série do He-Man. E isso deixou os nerdola muito putos, porque o He-Man morre no primeiro episódio deixando a Teela estrear a série. Então a série é dela e da Maligna. Não tem dúvidas disso.
Relembrando a primeira parte:
Na primeira parte o He-Man e o esqueleto morrem em sua luta final. Tempos depois Teela, Maligna, Andra e mais uma galera, fazem uma busca para recriar a espada do poder. Para isso eles precisam ir para o Subternia (inferno) e para Preternia (o paraíso). Em Subternia Gorpo se sacrifica para salvar o grupo. Em Preternia eles conseguem terminar de reforjar a espada e ainda conseguem trazer o príncipe Adam de volta à vida.
No fim da primeira parte Esqueleto também ressuscita (ele estava vivo no cetro da Maligna, parasitando ela) e pega a Espada, virando um super esqueleto com poderes de Grayskull.
Mestres do Universo: Salvando Eternia (parte 2):
Agora o grupo de heróis precisa correr do Esqueleto super poderoso. Então Teela descobre que a Feiticeira, mãe dela, lhe deixou uns poderes mágicos. Então ela consegue se teletransportar e fugir com Adam. Fuga, fuga, luta, luta, até que ficamos sabendo que o príncipe Adam consegue chamar o os poderes de Grayskull mesmo sem espada. Então ele se torna um He-Man selvagem, tipo um Hulk.
Enquanto isso Esqueleto dá mais poderes à Maligna fazendo dela uma espécie de Sacerdotisa super poderosa também. Mas ele continua tratando ela como capacho.
O He-Man selvagem luta com o esqueleto e foge sem controle, eles tentam caçá-lo para pará-lo, mas ele só deixa de ser enfurecido quando encontra o rei Randor e o perdoa.
Enquanto pensam no que fazer para enfrentar o esqueleto, Teela precisa aceitar seus poderes mágicos e sua responsabilidade como nova guardiã da magia de Grayskull.
Maligna:
Finalmente a Maligna volta a ter relevância na história quando deixa de ser capacho do Esqueleto. Ela rouba a espada, toma o poder e vira a senhora fodona de tudo. Para mostrar quem é que manda, de cara ela explode Preternia.
Além disso ela se conecta com o caos primordial e percebe que não existe nada além do caos. Não há motivo para no mundo, nem um grande plano. Então ela resolve destruir tudo e todos.
O Esqueleto se une aos heróis para impedir que a Maligna acabe com tudo, e o grupo parte para a guerra. Enquanto Randor, Adam a mãe dele, Esqueleto e mais um monte de figurantes vão à guerra contra o castelo de Grayskull, Teela e Andra entram pelos fundos para conectar a Teela aos poderes secretos do universo.
Maligna invoca os mortos de Subternia para a guerra, incluindo o Scareglow e o Gorpo acaba vindo junto.
Final:
Então fica acontecendo a guerra entre as pessoas de Eternia, todas juntas dessa vez contra um exército de monstros. Enquanto isso He-Man e Esqueleto enfrentam Maligna e o Homem Fera.
Teela finalmente chega à fonte, onde ela encontra o espírito de sua mãe, a Feiticeira. Ela precisa escolher se desligar do mundo para se tornar a nova protetora dos Poderes de Grayskull. Depois de um bom papo e lavação de roupa-suja mãe e filha, ela decide se tornar a nova sacerdotisa, mas que ela não precisa se isolar, porque o poder dela vem das amizades que ela construiu.
No fim ela vira a feiticeira, saem na porrada física e mágica e tudo descamba para o fim de tudo. Então entra uma discussão filosófica. A Maligna entende que tem muito mal, dor e horror no mundo, mas a Teela entende que também existe amor e magia.
No fim eles se unem para jogar um raio no céu e salvar tudo. Todo mundo que estava morto em Subternia volta, exceto o Gorpo.
Epílogo de Mestres do Universo:
No fim tudo acaba bem. Todo mundo comemora que a guerra acabou, Andra vira a nova Mentora. Maligna se redime. E por fim temos uma cena com o Esqueleto.
Lá na primeira parte tinha sido mostrado que o Triclops e o Mandíbula estavam trabalhando para uma divindade meio máquina. Essa divindade se mostra real e poderosa e usa tentáculos para “digitalizar” o Esqueleto. E aparece o símbolo da Horda, aquela mesmo da She-Ra.
E fim?
O que eu achei de Mestres do Universo: Salvando Eternia?
Eu não me importo com o fato de que a série não seja focada no He-Man. Essa não é a minha crítica e acho que o nerdola que reclamou disso está muito, muito errado. Dito isso eu posso falar dos problemas da série.
No geral a história me agrada. Eu gosto da ideia de ter um He-Man morto, permitindo uma nova série de heróis. Não acho que ele precisava voltar, inclusive.
Gosto da busca, envolvendo céu e inferno para formar uma magia maior. Gosto de trazerem a Maligna, a Teela e até a nova personagem Andra, para o centro da série. Mas tudo isso está na primeira parte. Então vem a segunda, que me parece bem mais cansada.
Teela:
A Teela sem dúvidas é a personagem que mais tem um arco de personagem, mas isso coloca era totalmente fora da ação quase o tempo todo. Se na primeira parte ela dá muita porrada, nessa segunda ela fica nesse caminho aprendiz de feiticeira, enquanto a ação fica com os outros personagens, já que tem muita gente super poderosa nesse arco.
Legal, no final ela fica super poderosa com poderes mágicos, mas acho que isso tira muito da personagem que treinou a vida inteira como uma guerreira. No fim das contas a importância dela vem na conta de uma hereditariedade. Ela é filha da feiticeira, então tem magia. Não me parece que combine tanto.
Apesar disso a história não é de todo ruim. Têm conceitos legais, mas a série me pareceu mal finalizada. Têm diálogos que não levam nada a lugar nenhum. Tem cenas de ação que são ótimas no primeiro plano, mas todo mundo está parado lá atrás. A guerra toda é bem lentinha.
Maligna:
E, principalmente, o pior problema é a Maligna. Ela destrói Preternia de um jeito muito fácil. E depois fica de lutinha com o príncipe Adam? É sério mesmo?
Ela tem um lindo arco de redenção e de abandonar o relacionamento abusivo com o esqueleto. Mas daí ela se redime no final e eu não lembro mais qual era a ameaça. Acho que ela convocou as forças cósmicas para resetar o universo, ou qualquer coisa assim. Eu realmente passei o último episódio inteiro sem lembrar qual era a ameaça.
No fim já foi resolvido o Esqueleto, a Maligna, e os personagens vão lançar um raio no céu lá. Para quê mesmo? Não lembro. Enfim. Pelo menos o Scareglow podia roubar o poder para terminar com uma lutinha, sei lá. Então o final me pareceu cansado.
A Andra fica meio apagadinha no final também. Gostei muito dela. Quero ver mais.
Mesmo com todas as críticas eu ainda recomendo a série. Não chega a ser ruim, mas dá para ver que com um pouco mais de reflexão e tempo de produção dava para arrumar uma ou outra bobagem e melhorar muito o conteúdo. É bom, mas mal finalizado.
Então é isso, resenha enorme. Mas acho que está bem completa.
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Um abraço.
E tchau.
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[…] tristes, porque deus me livre ver série com lacração mulher protagonista. Essa série chamava Mestres do Universo: Salvando Etérnia. Acabou e essa é a continuação. Não confundir com He-Man and the Masters of Universe, a série […]