Meu Nome é Gal – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dai de falar de cinema nacional e, mais importante, filme recente. Então vamos nessa com Meu Nome é Gal, o filme da Gal Costa.

Meu Nome é Gau Gal é uma cinebiografia da Gal Costa, uma das maiores cantoras (se não a maior) do mundo mundial Brasil.

O filme começa com a Maria da Graça, ou Gracinha, ou Gau, chegando no Rio de Janeiro. Já é ditadura, mas eles estão num solar, onde rola de tudo e todos os artistas da Tropicália estão lá. No começo ela tenta uns trampos de cantora, mas ela não se encaixa bem com a coisa da TV. Mas logo ela arruma uma gravação com Caetano e começa uma carreira de sucesso.

Então daí acompanhamos a criação do nome Gal Costa e toda a carreira dela com seus amigos do Tropicalismo: Caetano, Gil e mais um monte de gente que aparece por ali rapidamente.

Então a Gal começa a fazer sucesso, eles saem fora do Rio e vão para São Paulo. A Gal começa a namorar uma mina e a mãe dela aparece de repente. E várias paradinhas vão acontecendo.

AI5:

A treta fica feia mesmo quando vem o AI5, e a repressão fica muito mais sinistra. Os artistas precisam se manifestar, mas todo mundo está com medo e com um cagaço enorme. Então temos uma cena fantástica quando ela decide cantar no festival, destrói, mas fica meio quebrada depois.

Caetano toca num festival em que ele é vaiado e precisa sair fugido. Gal fica com medo. Mais tretas, Caetano e Gil são presos e vão para o exílio.

E vida que segue até o show que aparece no trailer, que é um show onde os militares estão do lado de fora esperando acabar. Então Gal fala que esse show não vai acabar.

E o filme acaba. Com cenas da Gal da vida real cantando em vários shows diferentes.

O que eu achei de Meu Nome é Gal?

O filme é lindo, mas tem problemas. Na verdade ele é esquisito. A Sophie Charlotte está maravilhosa no papel e a Gal Costa era uma mulher cativante, então o filme é emocionante especialmente por se tratar de uma perda recente.

Porém, o filme me parece mal finalizado em alguns momentos. Acho que ele dá excesso de foco em algumas coisas (como no Caetano, por exemplo), enquanto outras ficam voando. Não tem muita coisa da infância da Gal, algumas de mudança de cidade acontece sem explicação nenhuma e alguns fatos parecem meio desconexos. Eu percebi isso porque eu lembro da maioria das cenas, mas não lembro o que vem depois do quê, porque a causa e consequência fica bem solta.

Então a história me pareceu meio frouxa e foca em uma parte muito pequena da carreira da Gal. Eu que não conheço muito da história dela, continua achando que não sei muito da história. Não sei se ela compões, ou se sempre são outras pessoas que compõe para ela (como parece no filme).

Senti falta das discussões sobre a música em si. Eu gostaria de ver mais de composição e de decisões sobre tempos, ritmos e etc. Então pelo filme, ela canta muito porque sim, é um dom, não mostra ela estudando e treinando nada, as músicas são dadas para ela porque ela canta bem e é isso. Ela tem atitude e desenvolve isso durante o filme, mas de resto, faz parecer um pouco que ela é uma abençoadinha de meu deus.

E achei que o filme dá muito atenção para o Caetano.

Então resumindo e concluindo. O filme é divertido, emocionante e bem interessante. Recomendo. Mas pensando nele depois, eu sinto que faltou muita coisa ainda.

Então é isso. Gostei do filme, mas acho que falta.
Mas e você, manja muito de Gal Costa? Já viu o filme? Concorda? Discorda?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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