Mortal Kombat Legends: Battle of the Realms – resenha
Salve, salve, seres humanos dos reinos todos.
Hoje é dia de resenhar um filme de qualidade duvidosa que eu sei porque assisti. Na verdade eu sei sim, mas depois eu explico. Então vamos logo falar de Mortal Kombat Legends: Battle of the Realms.
Mortal Kombat Legends é uma série nova de longas de animação de Mortal Kombat. Ano passado teve Mortal Kombat Legeds: Scorpions Revenge, esse ano teve o filme live action, que é independente dessa história, e esse ano saiu o segundo de animação, que é a Batalha dos Reinos.
O primeiro filme eu não vi, mas ele deve contar a história que todo mundo já conhece do Scorpion com o Sub-Zero. E esse deve ser continuação, mas não precisa ver o outro não. Então vamos lá falar do filme.
Mortal Kombat Legends: Battle of the Realms – resenha
O filme tem duas histórias em paralelo que vão se juntar no final capenga. Uma história é a Batalha dos Reinos que dá nome ao filme. E a outra é uma história envolvendo Scorpion, Sub-Zero e o clã Lin Kuei.
A guerra começa com uma cena super longa onde um exército de Outworld invadindo um templo dos monges lá (deve ser o templo da luz), enquanto os heróis da Terra defendem o Templo. Temos Liu Kang, Johnny Cage, Sonya, Jax, Striker e Kung Lao defendendo. E atacando temos Kitana, Jade, Kintaro, Baraka e o Reiko como generais de Outworld.
Luta, luta, luta, então aparece o Shao Khan no meio da treta. O Shao Khan fala que quer acabar a guerra e acerta com o Raiden para que eles possam fazer um último Mortal Kombat para decidir de uma vez por todas. Raiden aceita, os Elder Gods aceitam e Raiden faz mais um pedido, ser humano para lutar no Mortal Kombat do lado da Terra. E aí está fechado o acordo.
Scorpion, Sub-zero e a gincana dos ninjas-robô:
Por algum motivo a alma do Scorpion está ligado a alguma coisa do Deus do Mal muito doido lá. Então Shinok (o deus louco que só serve para encher o saco) tenta convencê-lo a ir buscar a peça do Kamidogu. Os Kamidogu são peças que precisam ser reunidas para reviver o deus boladão lá (no quadrinho são adagas).
Já que o Scorpion fugiu, os demônios contratam os Lin-Kuei para pegar a parada. Então o Sub-Zero novo (o do 3) e o Smoke descobrem que os Lin-Kuei começaram a transformar os ninjas em robôs (Cyrax e Sektor já foram e o Smoke vai rápido).
Então começa a correria para buscar a peça lá, Scorpion quer impedir e o Sub-Zero quer matar ele. No fim das contas eles precisam se unir para impedir os ninjas-robô de juntar as peças para destruir o mundo.
Mortal Kombat!! (toca a música na sua mente):
O torneio não tem regra nenhuma. As lutas são 1 contra 1, ninguém sabe quem faz os matches e só acaba quando todo mundo de uma lado tiver sido derrotado.
Além da galera que já estava lá na terra, em Outworld participam D’Vorah, Mileena e o Shang Tsung (idoso).
Muitas lutas, alguns personagem perdem, mas não são assassinados porque os vilões não estão afim. Outros são mutilados e despedaçados como devem ser em Mortal Kombat. Não vou falar quem morre, mas no fim, como é de se esperar, a luta final é entre Liu Kang, que é o escolhido por algum motivo qualquer, contra o Shao Khan, que já regaçou uma galera.
A Batalha final:
Liu Kang derrota o Shao Khan (é spoiler, mas é óbvio) e enquanto isso o corno do Shinok consegue juntar as Esferas do Dragão partes do Kamidogu para levantar o monstrão do mal lá que ninguém se importa.
Aí o filme vira outro filme. Os deuses anciões dão um poder lá pro Liu Kang (aparentemente isso estava escrito nas “regras” do Mortal Kombat que ninguém leu), que fica fodão pegando fogo para enfrentar o Deus vilão sem nome.
Mas enquanto isso (para que os outros personagens não fiquem atoa) começa uma guerra entre reinos fodidos, com todo mundo (até quem tinha acabado de tomar uma surra do Shao Khan) pegando arma para dar tiro. É sério: até o Johnny Cage vai pegar um fuzil para dar tiro em figurante.
E aí vem a luta final do Super Liu Kang Dragão Gigante (com ajuda de Scorpion e Sub-Zero) contra um vilão monstro gigante genérico. E no final eles ganham e separam os mundos de novo.
O que eu achei de Mortal Kombat Legends: Battle of the Realms:
Eu gosto muito da parte do torneio, mesmo ela tendo problemas. E gosto um pouco da parte da gincana dos ninjas também. Mas o começo (a guerra) e o final (depois do Shao Khan) são puro lixo sem motivo.
O torneio é legal porque justifica lutas 1 contra 1 (como deve ser) sem precisar ficar explicando. Agora é Jax contra Kintaro, porque sim. Agora é Kung Lao contra Shang Tsung, não pense sobre isso.
O problema é que os vilões derrotam os heróis sem matar, para justifica que eles estejam vivos na guerrinha final, quase sem consequências (com poucas exceções de alguns heróis que morrem mesmo).
Alguns Fatalitys são bem legais (o do Shang Tsung em especial), mas morre tanto mob na primeira sequência do filme que a coisa até se perde um pouco.
A sensação que eu tenho é que Mortal Kombat é um jogo legal quando você não tem que pensar muito na história. Por isso que a parte de torneio funciona. Tipo, a Sonya não precisa de motivo para cair na porrada com a Mileena.
Mas quando a história começa a ficar grandes demais, que tem os reinos, os Deuses Anciões, reinos se invadindo e toda essa bobagem é tudo muito ruim. Até porque a história é uma bagunça, já teve até um Armageddon-Reboot no universo de Mortal Kombat.
Mas o que mais me incomodou mesmo foi a Sonya dando um golpe da Chun-Li, que é da franquia concorrente. Eu até parei para fazer um gif.
Concluindo:
Então em resumo, é um filme bem meia-boca que poderia ser cortado os melhores momentos e colocar no Youtube. Não é um bom filme. Mas assista se você gosta de violência gratuita. Mas não espere grandes coisas não.
A vantagem é que o filme só tem uma hora e 20 minutos.
Então é isso. Filme meia-boca.
Mas e você, já assistiu?
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Um abraço.
E tchau.