Nimona – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha (de novo, estão saindo muitas resenhas, amém) e eu preciso adiantar esse post porque esse filme é lançamento e é lindo. Então vamos nessa com Nimona.

Nimona

Nimona é um filme de animação da Netflix baseado no quadrinho de mesmo nome de Noelle Stevenson. Eu não li a hq (ainda), então não vou comparar o filme com o gibi. Vou só falar do filme mesmo.

O filme se passa em um mundo futurístico com cavalaria, o que já é interessante por si só. Temos cavaleiros, uma rainha, uma guarda real com armaduras lustrosas e uma grande muralha para separar o reino de todos os monstros. Tudo isso se encaixaria em um mundo de fantasia medieval, mas não é. Existem motos voadoras, telas, celulares, metrô, computadores e carros. Dito isso, vou falar da história.

Nimona – resenha:

No passado, uma guerreira chamada Gloreth enfrentou os monstros, criou as muralhas e a guarda real. Desde então, nos últimos 1000 anos, existiram vários cavaleiros de uma casta de nobres. Recentemente um garoto pobre foi admitido e se tornou o maior dos cavaleiros. Ele é o Ballister Boldheart. Ele é o melhor dos cavaleiros, mas ainda sofre um preconceito por ser de origem humilde.

No dia que da nomeação, sua espada vira um raio laser do mal e mata a rainha. Então ele vira o criminoso mais procurado do reino. Enquanto ele planeja descobrir quem armou para ele, ele conhece Nimona, uma menina transforma doidinha que só quer espalhar o caos por aí e ser comparsa do terrível Ballister, o homem que matou a rainha.

Ela começa a ajudá-lo e eles formam uma amizade enquanto ele (e nós) tenta entender o que é aquela menina doida que se transforma em coisas, quer explodir tudo e quer ficar perto dele sem motivo aparente. A Nimona é uma personagem super complexa, mas eu não quero comentar demais, porque é muito da essência do filme. A gente acompanha e aprende pelos olhos do Ballister, mas o tesouro do filme é a Nimona e poder descobrir ela aos poucos.

O drama é que ela é uma transmorta, logo um ‘monstro’. E toda a cultura desse reino se baseia em matar monstros. É um mundo inteiro preso (pelas próprias muralhas) em um sistema de bem contra o mal sem questionar. Todo um mundo onde o heroísmo é matar monstros. E chega, não vou contar mais nada.

Nimona

O que eu achei de Nimona?

Esse filme é simplesmente maravilhoso. A história é gostosa, os personagens são interessantes a trilha é super legal e a arte é linda. A Nimona é divertida demais, completamente pirada e toda a movimentação dela é super fluida.

A história é simples, mas as personalidades dos personagens não são rasas e isso é o que dá o tom de interesse no filme. No fim das contas é uma história sobre preconceitos e como seguimos temendo coisas que somos ensinados a temer e odiar sem nenhum contexto. Até algo acontecer e quebrar o ciclo.

Vocês querem matar qualquer coisa que é diferente e eu quem sou o monstro?

O filme é lindo, emocionante e muito engraçado. Recomendo demais.

Ah sim, tem beijo gay no filme. Então se você se incomoda com isso, é melhor você procurar outro filme para assistir e outro site para ler. Ninguém te quer aqui não. Tchau.

Nimona está na Netflix. Então corre lá para assistir.

Nimona

Então é isso. Ótimo filme. Assista lá.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. 12 novembro, 2023

    […] o dedo na garganta para usar os poderes. Tem uma que precisa se cortar. Uma personagem bigênero que pode mudar de forma. Tem um que tem os mesmos poderes do pai e vive à sombra dele. Gente drogada. Gente pervertida. […]

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