No Offense – curta sobre humor?

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de curta metragem e eu trouxe um curta complicadinho. Ele é interessante, mas tem problemas na mensagem em si. Mas eu estou me adiantando. Então vamos nessa com No Offense.

No Offense

No Offense é um curta de Kris Borghs e tem vários prêmios em festivais internacionais, especialmente na Europa.

O curta mostra um mundo onde o estado controla o humor, ou a arte em si. Bandeiras, com lápis quebrados cruzados simbolizam isso. Então vemos uma esteira que leva artistas para julgamento. Eles mostram suas caricaturas e um comitê os julga. Se a arte ofender alguém, eles são jogados para a morte. Se não ofender ninguém, eles estão salvos.

O comitê julgador é composto pelo Bush, o Papa, um líder muculmano, Fidel, uma mulher do Femen, um motoqueiro de gangue, Hitler e mais um monte de gente.

Enquanto vários caricaturistas morrem, um deles tenta escapar ou adequar sua piada para não morrer.

Assista aí ao No Offense:

Eu quase não trouxe esse curta, porque em geral não gosto muito desse discurso de “não pode fazer piada com nada”. Aqui no Brasil, a galera da extrema direita, que só ataca negros, mulheres e minorias, quem fica com esse discursinho. Gente que prega muito pela liberdade de expressão, mas vive processando quem fala mal deles.

Mas daí tem que lembrar que o curta é europeu. Lá o Charlie Hebdo sofreu um atentado terrorista e aqui no Brasa, a sede do Porta dos Fundos também. Ambos por fazerem piadas com religião.

O final do curta, o cara não faz piada com nenhum dos poderosos, dos valentões, mas acaba fazendo piada com o carrasco, que é um trabalhador pobre nessa merda de mundo. É isso, não pode fazer piada com os poderosos, mas com os fodidos pode.

Tudo no mundo são relações de poder. Bata em quem tem poder. Não seja como esses “politicamente incorretos” que só batem em quem já apanha e se acham super ousados.

Então é isso. No fim das contas, achei o curta legalzinho.
Mas e você? O que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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