Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme que estreou recentemente. Então vamos nessa com Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha.
Claudinho e Buchecha foi uma dupla de funk que fez muito sucesso nos anos 90 e começo dos anos 2000. A dupla acaba quando Claudinho morre em um acidente de carro em 2002.
O filme tem a narração do Buchecha e conta desde quando eles se conheceram na infância. Na verdade o filme começa com um dia quando Claudinho salvou Buchecha de um afogamento. E eles sempre foram muito amigos desde então. Eles se separam quando Claudinho vai morar no morro do Salgueiro. Anos depois Buchecha vai para o Salgueiro também e eles logo se reencontram.
Nos bailes, Claudinho fica dando ideia de eles virarem uma dupla de MC. Depois de um tempo Buchecha aceita e eles escrevem a primeira música: O Rap Salgueiro. E daí eles bombam e começam a ficar famosos.
Então a história vai rolando, mostrando a rápida escalada de sucesso da dupla. Tem alguns momentos engraçados, mas tem muitos momentos bem bonitos de amizade entre eles.
O principal drama do filme é a relação do Buchecha com o pai. Buchecha detesta o cara porque o cara é doido e ingrato. Buchecha se afasta do pai e não quer chegar nem perto dele, mas Claudinho faz questão de ADJUDICAR os dois.
Então o filme segue para reta final, que não é spoiler porque isso é uma história real e todo mundo sabe como termina. Mas os sinais e a morte em si é tratada de forma muito, muito respeitosa.
O que eu achei de Nosso Sonho: A História de Claudinho e Buchecha?
É um filme muito bonito. Mas talvez o único problema dele seja que ele é bonito demais. Como eu posso dizer? Falta perrengue.
O filme tem a narração pelo Buchecha baseado nas memórias dele. Então me parece que o filme é um grande tributo ao Claudinho. E como ele era (a julgar pelo filme) um cara muito engraçado, muito bondoso e cheio de belos momentos, o filme foca nisso.
Então eu senti falta de mais um pouco de perrengue, mais discussão sobre as letras, sobre as bases (que não tem essa discussão em momento nenhum), um pouco mais do trabalho artístico.
O Buchecha enquanto narrador, é um cara que sente muita raiva do pai e tem uma relação complicada. E o Claudinho é um anjo de carne e osso, perfeito como Buchecha se lembra dele. Talvez se fosse escrito por ele, ele teria suas próprias autocríticas também, mas nunca saberemos.
E tem uma coisa meio misteriosa, porque parece que Claudinho sabia o que ia acontecer. Isso não é dito, mas algumas falas dele são bem esquisitas.
Dito tudo isso, o filme é lindo. O ritmo é bom. A fotografia é bonita. A história é boa. Os atores estão muito bem. E, é claro, a trilha sonora é maravilhosa. Recomendo demais. Assista.
Então é isso. Filme excelente. Recomendo.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.
1 Resultado
[…] Senti falta das discussões sobre a música em si. Eu gostaria de ver mais de composição e de decisões sobre tempos, ritmos e etc. Então pelo filme, ela canta muito porque sim, é um dom, não mostra ela estudando e treinando nada, as músicas são dadas para ela porque ela canta bem e é isso. Ela tem atitude e desenvolve isso durante o filme, mas de resto, faz parecer um pouco que ela é uma abençoadinha de meu deus. […]