O Auto da Compadecida 2 – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme nacional que arrebatou os corações nostálgicos dos brasileirinhos: O Auto da Compadecida 2.

O Auto da Compadecida 2

O Auto da Compadecida 2 é uma continuação nostálgica do clássico que é inspirado no trabalho do Ariano Suassuna. Ele continua a história, mas acaba precisando recontar algumas coisas porque tem que ter o Auto da Compadecida como título.

Anos se passaram, João Grilo foi embora da cidade, Chicó ficou sozinho e conta a saga de João Grilo e a história de sua morte e ressurreição. Então a história começa quando ele volta e sua fama cresce, porque chove no dia em que ele volta.

Dois novos personagens são os grandes poderosos da cidade: Um coronel que controla a água local e usa isso para tentar se eleger; e um radialista que também é dono da loja, usa a loja para vender rádio, a rádio para divulgar a loja e as duas coisas para se promover politicamente. É claro que o João Grilo vai usar sua esperteza e sua fama de milagreiro para cair na graça dos dois e maniupulá-los.

Tem uma nova mulher que vai dar mole para o Chicó, mas depois a Rosinha volta e tem uma bela história de amor. Tem ainda um novo trambiqueiro que o João Grilo conheceu no Rio de Janeiro.

Depois tudo dá errado e ele se vê precisando fingir a própria morte de novo, daí morre de novo e vai ser revivido de novo.

O que eu achei de O Auto da Compadecida 2?

O filme é uma grande nostalgia e não passa muito disso. Os diálogos são muito bem escritos, a história é criativa, mas acaba se repetindo em muita coisa porque é um filme para relembrar o outro. Tem gente reclamando que o filme é mais do mesmo, mas acho que o objetivo dele é mais ou menos esse mesmo. Me parece que foram os dois atores que produziram, porque eles estavam a fim de fazer os personagens de novo. O discurso de despedida de amigos no final é bem tocante.

Uma crítica que eu ouvi por aí, é que ele vai sendo interessante, mas depois ele desiste do que estava fazendo para ser um repeteco do primeiro. E é verdade, eu senti isso também. Acho que o nome é um problema, porque ele pede o Auto da Compadecida. Não sei se tinha como fugir.

Agora, fico com a crítica de um podcaster (acho que foi o Gabriel Divan do Vira casacas), que quando é coisa gringa, a gente engole repetições, sequências, remakes e reboots que são todos iguais e é isso. Mas quando é brasileiro a gente não espera mais do que a perfeição. Claro que o primeiro Auto é fantástico demais e a gente não esperava menos, mas ainda é um filme bom, porque os diálogos são bons e a história é boa.

É importante lembrar que o primeiro filme, era uma peça, com histórias e causos clássicos que o Ariano Suassuna passou anos e anos coletando. Eu realmente acho muito difícil que outro roteiro nesse estilo chegue aos pés, sem outra década de pesquisa anterior.

Então, para mim, esse filme é bom no limite do que ele pode ser. Um filme nostálgico que é uma sombra do original. Não é tão bom quanto, mas é bom sim, não é uma sequência que ofende e nem estraga. Então gostei.

O Auto da Compadecida 2

Então é isso. Assista O Auto da Compadecida 2. Recomendo.
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. Carla disse:

    Me diverti bastante! Não é bom como o primeiro, não emociona do mesmo jeito, mas é uma delicinha de filme. E a Rosinha continua belíssima

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