O Castelo Animado (2004) – Filme Velho Review

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar mais uma vez de um filme do melhor estúdio de animação dos nossos corações, o Estúdio Ghibli. Então vamos nessa com O Castelo Animado.

O Castelo Animado (Hauru no ugoku shiro) é um filme do Estúdio Ghibli de 2004 e está no Netflix como a maioria dos filmes do estúdio.

O filme conta a história de Sofi, uma menina que faz chapéus e se vê envolvida em uma trama mágica do nada. Ela está andando pela cidade quando começa a sofrer assédio dos guardinhas. Um feiticeiro chamado Howl salva ela, mas logo os dois se vêm perseguidos por criaturas sinistras. Howl foge com ela.

Por isso, Sofi recebe uma visita da Bruxa das Terras Devastadas que a amaldiçoa e a transforma numa velha. A Sofi velha sai da cidade e começa a andar pelo mundo até encontrar o Castelo Animado (e o espantalho cabeça-de-nabo).

O Castelo Animado:

Acontece que esse mundo é steampunk. Ele parece antiquado e vitoriano, mas também é meio futurista com grandes máquinas, mas tudo hi-tech. O Castelo Animado é móvel e solta fumaça pelas chaminés, mas também é mágico. O castelo se mant vivo por Kalcifer, um demônio de fogo que aquece e move o castelo.

Sofi entra no Castelo por uma de suas portas e vira a faxineira, até conhecer o Howl.

A Guerra:

O mundo está em guerra e várias bombardeios atingem várias cidades. O mundo está cada vez mais devastado. Então Howl tenta fazer alguma coisa com seus poderes de bruxo e sua capacidade de virar um grande pássaro. Mas isso é uma maldição e, cada vez que ele usa seus poderes, mais ele corre o risco de não voltar nunca.

Então o rei convoca todos os bruxos, inclusive o Howl e a Bruxa das Terras Devastadas. Acontece que o Howl tem medo da maga real, Madame Suliman. Então ele manda a Sofi ir conversar com ela.

Então a coisa toda vira uma doideira. A Guerra escala e alguns inimigos começam a virar aliados. E eu vou parar de contar porque já contei meio filme.

O que eu achei de O Castelo Animado?

Que filme maneiro! Ele não é tão profundo quanto alguns dos outros filmes do Ghibli, mas ele é muito legal. É legal porque é completamente insano nos elementos, usando tudo o que tem direito.

Máquinas voadoras com design legal. Um castelo que anda movido por um demônio de fogo divertido. Portas mágicas que ligam lugares distintos. Uma feiticeira feita de geleca. Uma criança que se passa por um mago baixinho. Maldição terrível. Troca de corações. Maldições. Uma guerra com muitos bombardeios. Tudo isso no mesmo filme. Parece coisa do Grant Morrison.

E tudo isso bem executado de forma divertida. Não é só pirado por ser pirado. E a sofi é uma fofa, especialmente quando está bem velha.

Então em resumo. História doida. Dedo no cu e gritaria. Trilha legal. Cenários e cenas de ação fantásticas. E um ótimo ritmo. Gostei bastante.

Uma curiosidade é que me pareceu que A Casa Coruja pegou vários elementos daqui. Casa viva mágica ligada com feiticeiro(a) com uma maldição que te transforma em um grande pássaro.

Então é isso. Filmão. Recomendo demais e está na Netflix.
Mas e você, entraria em um castelo mágico steampunk demoníaco pela porta dos fundos?
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Um abraço.
E tchau.