O Culpado (2021) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme que eu acabei de ver. Então vamos nessa com O Culpado.

O Culpado é um filme do Jake Gyllenhal (Donnie Darko, o Abutre) de 2021. Descobri agora que é um remake de um filme Dinamarquês de 2018, com o mesmo nome.

O Culpado:

O Culpado

O filme conta a história de um policial que trabalha no atendimento de emergência. Na verdade ele é um policial de rua, mas está afastado porque fez alguma merda que a gente só vai entender mais para frente no filme. Ele é um cara meio machão, meio raivoso, parece estar separado da mãe da filha e fica tentando se aproximar da filha, mas não consegue. Então ele está sempre puto.

Quando seu último turno (seu julgamento vai ser no dia seguinte) está para acabar, ele recebe a ligação de uma mulher. A mulher finge que está falando com a filha e ele logo deduz que é alguma mulher que está sendo sequestrada. Ele vai tentando conversar com ela sem que o sequestrador perceba e usando isso para coletar informações para dar à polícia rodoviária. Além da dificuldade normal, é um dia que está tendo incêndio na cidade, as linhas estão ocupadas, a visibilidade está uma bosta, todo mundo está ocupado e isso atrapalha tudo.

Então o filme inteiro é esse personagem do Gyllenhal, Joe alugma coisa, conversando no telefone. Ele conversa com a mulher sequestrada. Conversa com a polícia rodoviária. Liga para a esposa. Liga para um amigo da polícia que vai encobrir ele no julgamento. Fica esperando a mulher ligar de novo. Descobre o telefone da casa dela. Liga para lá. Manda o conselho tutelar lá. E tal.

Também temos várias cenas de Joe no banheiro, porque ele está passando mal, tendo asma, está todo fodido, parece que está tendo crises de pânico, algo assim.

No final tem uma reviravolta. E Joe precisa falar dos seus próprios problemas para salvar alguém. Então ele finalmente conta pelo que ele está sendo julgado.

O que eu achei de O Culpado?

O filme é bom. O Gyllenhal consegue carregar o filme nas costas com sua interpretação. E o filme é só isso mesmo. A história é boa e tem uma reviravolta legal.

Eu achei o final meio brocha, meio policial bonzinho encontrando a sua consciência. Mas acho que o filme quis fazer uma média com essa classe dos atendentes do 911. Para quem não está ligado, nos Estados Unidos, você liga para o 911 para qualquer emergência, eles quem te passam para bombeiros, polícia ou ambulância, dependendo da situação.

Daí o filme deu um morde a assopra no final, mas eu achei meio nhé. Porém, o filme inteiro é muto intenso. O clima de tensão é fantástico e isso é legal para caramba.

Ah sim. A Riley Keought, que aparece no filme só como voz no telefone, também está maravilhosa no papel. Ela fez uma atuação de voz fantástica.

Recomendo. O filme está na Netflix.

Então é isso. Filme fechado numa sala escura. Gostei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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