O Jardim Secreto – versão steampunk morte horrível (2017) – resenha sofrida

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu preciso falar de um filme terrível. Eu assisti, queria resenhar por ser muito ruim, mas enrolei, esqueci e precisei assistir de novo. Assisti sem muita atenção, mas sofri de novo mesmo assim. Então vamos nessa com O Jardim Secreto.

O Jardim Secreto é um livro do começo do século 20 e teve um milhão de adaptações desde sempre na história do cinema. Provavelmente você conhece pelo menos uma versão dessa bela história. Tem uma versão de 2020 que eu até falei do trailer aqui.

Porém, um dia, sem querer eu encontrei uma versão de 2017. Uma versão steampunk. Achei que poderia ser interessante… mas meu deus.

O Jardim Secreto (2017) – resenha:

O filme começa com uma garota chegando em uma propriedade. Como essa é uma versão steampunk, é uma fábrica, e o mundo é tóxico do lado de fora, então ela chega com uma máscara de gaz.

Na fábrica ela é abrigada por um tio que é triste e depressivo porque a esposa morreu. Ele tem um filho que é deficiente e vive escondido. E tem uns funcionários da fábrica também. Os pais da menina morrem e ela recebe a notícia em uma cena sem emoção nenhuma, então ela fica presa na fábrica.

Daí ela vai conhecendo todo mundo e encontra uma porta trancada que é o tal do Jardim Secreto. Depois ela segue um barulho de choro estranho e encontra o primo. Ela fica amiguinha dele porque ele é deficiente, mas eles vivem brigando. Na verdade a protagonista é petulante e briga com todo mundo.

Ela e um dos funcionários conseguem encontrar a chave da porta e com isso eles entram no Jardim Secreto. Um lugar onde a tia fazia experiências com plantas para recuperar o ar da fábrica. Então eles decidem levar o garoto doente até lá, mas para isso eles precisam roubar a cadeira de rodas do tio.

No fim das contas o garoto morre, a protagonista decide ir embora, mas antes ela passa no quarto do moleque e descobre blueprints dele. Então o garoto doente na verdade é um autômato criado pela tia. Mas ele ainda está morto ou desligado.

Mas daí no clímax do filme eles descobrem que uma boneca que a menina tinha, na verdade era a bateria do robô, e o guri, ex-cadeirante, agora-morto, volta à vida com a bateria recarregada. E ainda descobrem que o médico do garoto era o vilão o tempo todo. Daí cercam ele em uma cena de ação sem ação. E fim.

Todo mundo vive feliz para sempre e agora a fábrica tem ar puro e plantinhas. Ah sim, tem um robozinho que voa e faz bips e era para ser fofinho, mas só é deprê.

O que eu achei de O Jardim Secreto steampunk de 2017?

Esse filme é uma grande pilha de lixo fumegante. É inacreditável como tudo está errado nesse filme. Os atores estão de má vontade. Os cenários são tudo fundo verde. Os diálogos são terríveis. A dublagem é ruim. E a trilha sonora é um grande buraco vazio.

A cena mais deprimente é quando vem a notícia de que os pais da menina morreram. Não é deprimente porque a cena é triste, mas sim por ser uma cena que não passa emoção nenhuma.

O filme é uma perda de tempo e de recursos digna de nota. Fazia tempo que eu não assistia um filme tão ruim. Deu até vontade de bater palmas de tão surpreendente que é.

Você não precisa assistir isso porque é ruim e eu não recomendo. Mas está no Prime caso você se odeie.

Então é isso. Filme horrível.
Mas e você? De qual O Jardim Secreto você lembra?
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Um abraço.
E tchau.