Os Últimos da Terra – resenha sem spoiler
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de filme de qualidade duvidosa, então vamos nessa falar de Os Últimos da Terra.
Os Últimos da Terra (Z for Zachariah) é um filme americano-suiço-islandês de 2015 com um pequeno grande elenco: Margot Robbie (Arlequina e iTonya), Chiwetel Ejiofor (Barão Mordo em Doutor Estranho; O Menino que descobriu o vento), Chris Pine (Steve Trevor em Mulher Maravilha; e o Kirk em Star Trek) e só. Sim, o filme só tem 3 personagens.
O filme é baseado no livro de mesmo nome, escrito por Robert C. O’Brien (1974).
Os Últimos da Terra – resenha
O filme se passa em um mundo onde aconteceu alguma grande catástrofe que matou todo mundo ou gente para caramba. Ninguém explica nada de coisa nenhuma, mas o problema é radiação. Provavelmente uma guerra nuclear liberou nuvens de radiação pelo mundo todo (pelo menos o mundo todo que vemos no filme). Algumas pessoas, que estavam trabalhando em minas subterrâneas, sobreviveram.
Então temos a jovem Ann Burden, que vive em um vale (lindo) onde a radiação não chegou. Não é explicado porque, mas ela vive lá. Ela tem uma casa, caça, planta umas paradas e fica vivendo ali.
A história começa quando um homem, John, chega no local. Ele tem um contador geiger e detecta que não tem radiação no lugar. Ele fica felizão, toma um banho na cachoeira, mas a água vem de fora do vale, então a água é a única coisa radioativa no vale (e não irradia as plantas, nem nada, vai entender). Daí ele fica doente-podre e ela cuida dele porque ela é boazinha e do bem.
Ele se recupera, eles ficam amiguinhos, mas começa a rolar uma tensão sexual entre eles. Ela entende das coisas do campo e ele é engenheiro, então ele ajuda ela a consertar o trator dela e outras coisas. Eles começam um romance mais ou menos.
Ela revela que passou muito frio no inverno anterior e que eles precisam de energia elétrica. John quer construir uma roda d’água na cachoeira radioativa da morte certa. Mas eles precisam de madeira e aí que mora a treta. John quer usar a madeira da capelinha, mas Ann é muito cristã e não quer deixar. E John é ateu (ou algo que o valha).
Trisal?
Torta de climão. Vamos derrubar essa igreja? Sim ou não? Quando finalmente eles se entendem, chega um terceiro cara, Caleb.
Daí nada mais importa, não se fala mais de radiação. Porque agora o filme é um triangulo amoroso meio bizarro. A relação da Ann com o John não é muito clara. O Caleb fica passando cantada nela e essa treta vai até o final do filme.
Não vou contar o final, mas segue nesse drama de tensão do tipo “Estamos no fim do mundo. Esse cara vai me matar e ficar com esse paraíso. Será? Será que ela me quer?”
Ah sim. Tem um cachorro no filme também. Mas ele some no meio e ninguém se lembra mais dele.
O que eu achei de Os Últimos da Terra?
Eu achei o filme bem ruinzinho. Ele começa com cara de sci-fi, sem revelar muita coisa sobre o que aconteceu com esse mundo. Achei que ia revelar aos poucos, mas não, parece que só não se importavam com isso mesmo.
O background apocalíptico serve para colocar os personagens juntos e só isso.
Então como sci-fi é irrelevante, e ficamos com o romance. O tal do triângulo amoroso.
O problema é que o romance é esquisito também. A relação do John com a Ann é esquisita. Daí vem o Caleb e fica ensebando. Os diálogos são estranhos. Do nada os personagens falam umas paradas esquisitas e todo mundo fica meio desconfortável.
A parte mais interessante são algumas maquinações dos dois caras, mas nem é tão interessante assim. E a Ann perde um pouco da ação, porque os caras começam a maquinar muito e parece que ela é um troféu. E não se faz isso quando você tem a Margot Robbie. No final ela até toma uma atitude, mas não é grande coisa também.
Em resumo: achei o filme bem cansado e esquecível. É um sci-fi que não entrega nada de sci-fi e um drama/romance esquisitíssimo e bem cansado
Não recomendo não. Deixa esse filme quieto e esquecido no canto dele.
Então é isso. Filme esquisito com bons atores.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço
E tchau