Paprika (2006) – Filme Velho Review
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme complicadinho. Tão complicadinho que eu achei que tava perdendo alguma coisa e tive que assistir duas vezes para ter certeza que eu tinha não-entendido nada de forma correta. Então bora nessa com Paprika.
Paprika (2006):
Paprika é uma filme de 2006 com direção do Satoshi Kon. É um filme sobre sonhos. Uma empresa está desenvolvendo uma máquina que permite que um operador entre nos sonhos de outra pessoa. No começo vemos um sonho de um policial que está sendo ajudado por uma moça jovem chamada Paprika. Ela parece ser capaz de pular de sonho em sonho de forma muito elegante.
Na empresa responsável, começa uma treta porque a máquina foi roubada. E alguém entrou no sonho de um dos doutores. Ele começa a sonhar acordado e acaba pulando de uma janela, quase morrendo.
Então a doutora Atsuko e o cientista que criou a máquina, Tokita, começam a investigar quem pode ter roubado a máquina. Um ajudante do desenvolvimento é um dos suspeitos.
Começa a investigação e eles acabam entrando nos sonhos do maluco e Tokita acaba preso lá. No meio da treta toda, os sonhos das pessoas começam a se misturar e lá pelo fim do filme os sonhos começam a aparecer no mundo desperto. E eu não vou contar como o filme acaba.
Atsuko e Paprika:
O interessante é que a séria doutora Atsuko é a Paprika. Ela é a única personagem que tem uma persona diferente no mundo dos sonhos. Ela é séria no mundo desperto, enquanto no mundo dos sonhos ela é leve e ágil. O fato dela ser a especialista na tecnologia do DC Mini tem ligação com o fato da Paprika se mover com perfeição entre os sonhos.
O policial que ela estava ajudando a tratar no começo do filme, também ajuda no final enquanto resolve o próprio mistério de sua própria vida.
E é esse o filme. Uma investigação interna de uma empresa envolvendo sonhos, até que os sonhos entram no mundo real e a coisa toda vira uma loucura generalizada.
Ah sim. A Atsuko encontra com a Paprika, que é ela mesma.
Importante!
Tem uma cena de abuso sexual meio psicodélica, mas é abuso ainda assim. Então 2 avisos: Não é porque é desenho que é para criança; e é um aviso de gatilho. Pode ser uma cena muito cruel para quem tem histórico de abuso.
O que eu achei de Paprika?
Paprika é um filmaço. E é um filme que parece mais confuso do que realmente é. Tem muita doideira acontecendo para todo lado, mas é porque se trata de sonhos né. Então é isso mesmo.
É claro que se você for psicólogo e entender como os sonhos de cada um refletem suas personalidades ou entender sobre as simbologias (tem que levar em conta que a simbologia de outro país pode ser diferente), o filme melhora bastante. Porém, se você não entender nada disso, basta entender que é sonho e que é doideira mesmo. Todo o resto da narrativa é bem tranquila de entender.
Só tem um momento que pode ser confuso, onde um personagem acha que acordou, vai resolver uma coisa e descobre que ainda está sonhando. Tirando isso e algumas falas que você pode ignorar (porque os personagens estão falando dormindo, literalmente), o filme é fácil de entender.
Por outro lado, falar que é um filme simples não significa que o filme é raso. Os personagens são todos muito profundos. Todos tem questões sérias e suas personalidades refletem nos sonhos.
Ah sim, tem várias referências também. Tem uma hora que a Paprika se veste de Son Goku.
Então resumindo sem entregar mais nada: Paprika é um filmaço e está na Netflix. Assista lá antes que saia.
Então é isso. Filmaço. Adorei ver… duas vezes.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço
E tchau.
1 Resultado
[…] Blue é anime de 1997 do Satoshi Kon que já apareceu aqui com outro filme doido, o Paprika. Perfect Blue tem uma premissa simples de explicar, mas é confusa de entender. Então vamos logo […]