PATHS OF HATE, um curta sobre ódio

Salve, salve, seres humanos da terra.
Esse post está saindo depois do segundo turno das eleições, mas está sendo escrito antes, então não faço ideia do que deu e o que eu falar aqui não tem nada a ver com o resultado. Hoje eu trouxe o PATHS OF HATE, um curta que, assim como as eleições, é sobre ódio.

PATHS OF HATE

PATHS OF HATE (algo como Caminhos do Ódio) é um curta de DAMIAN NINOW e retrata a batalha de dois pilotos no que parece ser a Segunda Guerra mundial. Uma batalha épica.

E a sinopse de Paths of Hate é a seguinte:

Paths of Hate is a short tale about the demons that slumber deep in the human soul and have the power to push people into the abyss of blind hate, fury and rage.

Traduzindo:

Paths of Hate é um pequeno conto sobre os demônios que dormem no interior da alma humana e tem poder de empurrar as pessoas no abismo do ódio cego, da raiva e da fúria.

Então é um curta na guerra, sobre ódio

Assista aí a Paths of Hate:

https://www.youtube.com/watch?v=cvfOTYf3RH0




Primeiro eu tenho que dizer que a arte é linda. É um 3d, mas é um 3d suave, tipo um cell shading, ou algo assim. Muito bonito mesmo, especialmente pelo uso das linhas de fumaça, que servem para dar uma agilidade maior para o movimento.

O curta é um pouco mais longo sobre do que eu gosto, mas essa duração maior tem um efeito bem interessante. O curta não acaba nunca. Esse conflito não acaba nunca. Afinal, a guerra não acaba nunca.

Enfim, o curta se prolonga ao ponto de causar uma agonia. A luta não faz mais nenhum sentido, mas se prolonga. É um absurdo, mas é lindo.

Acho bem interessante o final, quando eles viram pó. Não existe mais nada, nem corpo, nem sentido. No fim das contas eles nem existem mais. O ódio não deixa nada, não constrói nada.

Me incomoda um pouco o termo ‘demônios‘ na sinopse. Isso deixa parecer que existe um mal maior que faz essas coisas, mas, pelo menos para mim, não é assim que funciona. Esse grande mal eu chamo de humanidade.



Então é isso, um curta bem legal e bad vibe. Adorei.
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Um abraço.
E tchau.


Vulto

Desprezível.

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