Patrulha do Destino – a série toda – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha de novo, mesmo contra todas as expectativas e toda a correria completamente alucinada desse fim de ano de meu deus. Então vamos lá que eu quero comentar rapidão sobre Patrulha do Destino.
Patrulha do Destino:
Patrulha do Destino é um super grupo da DC, de personagens quebrados e trágicos. No começo era um grupo de super heróis com passados trágicos, mas ainda eram heróis de ficção científica no sentido clássico. Depois de um tempo, já na reformulação pós-crise, o grupo vira uma piração completa.
Então ao mesmo tempo que eles passam a ser ainda mais trágicos e quebrados, eles ficam mais afastados da coisa de serem heróis. Mas por outro lado eles acabam virando especialistas em bizarrices, já que todo o tipo de loucura acontece perto deles. E tem o arco escrito pelo Grant Morrison que é um doido completo e traz essa doideira para a equipe.
A série:
A série já pega mais o sentimento da doideira pós-crise, mas com tempo para inserir os personagens e contar as origens com calma. É ótima para quem quiser conhecer essa bizarrice toda.
A história começa com a morte do piloto Cliff Steele, que vai ter seu cérebro transplantado em um corpo artificial para virar o Homem Robô. Ele passa a viver na mansão de Niles Caulder, o cientista responsável por seu retorno.
Nessa mansão também vivem, Larry Trainor (o Homem Negativo), Rita Farr (uma mulher elástica) e Crazy Jane, que tem múltiplas personalidades, cada uma com um poder diferente.
Eles levam uma vida de diletantes e vagabundos, perdidos em depressão e auto-piedade, até que surge um vilão chamado Sr. Ninguém, para levar a narrativa para outro lado.
Logo no começo, ainda no primeiro episódio, Niles desaparece e os protagonistas são engolidos (juntos com uma cidade inteira) por um asno.
E logo entra no grupo também o Cyborg, aquele mesmo dos titãs. O Cyborg é um super herói de verdade andando com um bando de malucos que não querem ser heróis. E ele tem problemas com o pai, porque sua origem também é trágica e eu não vou falar muito mais sobre isso.
Plots:
Eu demorei para começar a assistir, então vi as 3 temporadas de uma vez só. Então já nem lembro mais qual plot acontece em cada temporada. Mas a série é uma loucura. Eles já entraram dentro de um asno, já viajaram no tempo, já entraram no espaço em brando entre quadrinhos. Eles já conheceram a Dorothy, Flex Mentallo, Outra Patrulha do Destino, a Morte, fantasmas transantes, um culto a um deus do mal, A Irmandade do Dadá, dentre outras maluquices.
Tudo isso, fora as aventuras internas dentro deles mesmos que eles vivem enfrentando. Porque no fundo, a série é uma aventura psicológica de gente quebrada.
Não vou falar muito mais da sequência das coisas porque eu realmente acho que você deveria assistir Patrulha do Destino.
O que eu acho de Patrulha do Destino?
Essa série é um espetáculo maravilhoso do que os quadrinhos têm a oferecer. Eu adoro super heróis, o bem vence o mal, espanta o temporal e tudo o mais. Tanto que eu falo maravilhas de Stargirl aqui. Mas quadrinhos não são só isso, e nem quadrinhos de super-herói são só isso.
Então Patrulha do Destino serve para sacudir tudo isso, metendo uma loucura completamente alucinada no meio da história para quem tem probleminha de cabeça (como eu) pirar. Mas tudo isso, tratando temas psicológicos graves sem perder o bom humor.
Então a série tem bons momentos de ação, bons momentos de ficção científica louca na droga, bons momentos contemplativos e ótimas piadas também.
Então se você gosta de herói, mas também gosta de um sci-fi doideira deprê, Patrulha do Destino é uma série para você. Recomendo demais!
Então é isso, queria ter assistido antes para resenhar temporada por temporada. Mas não foi o caso. Vi tudo. E ta aí a resenha. A quarta temporada já está confirmada.
Mas e você, conhecia a série? Já assistiu? Concorda? Discorda?
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Um abraço.
E tchau.
