Perfect Blue (1997) – anime doido doideira – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme bastante confuso que eu assisti um dia desses aí. Já faz um tempinho, mas eu também não entendi grande coisa, então vamos nessa com Perfect Blue.

Perfect Blue

Perfect Blue é anime de 1997 do Satoshi Kon que já apareceu aqui com outro filme doido, o Paprika. Perfect Blue tem uma premissa simples de explicar, mas é confusa de entender. Então vamos logo com isso.

Perfect Blue:

O filme tem como protagonista uma menina chamada Mima. Ela é uma Idol, uma cantora pop japonesa, que decide sair de seu grupo para se tornar atriz. Isso porque esse é um sonho que ela tem e ela se sente infantilizada por ser Idol e tal. Ela abandona o sucesso para começar do zero e consegue um pequeno papel em uma série policial.

Os fãs dela do tempo de Idol ficam revoltados com sua saída e tem um maluco que é especialmente maluco. Duas coisas acontecem, ela consegue um papel maior, mas tem que passar por uma cena de estupro. E ela recebe uma carta anônima e descobre um site de um diário de si mesma. Alguém está se passando por ela e parece ser um stalker que consegue ter informação privilegiada por ela.

Ela passa pela cena de estupro e então ela começa a alucinar. Ela começa a se ver ainda com roupas de Idol nos espelhos. Passa a ter alguns apagões. E começa a se confundir com a própria personagem do seriado policial.

Perfect Blue

Enquanto isso, pessoas são assassinadas, como o roteirista da cena de estupro e um fotógrafo que fez um ensaio sensual demais com ela.

Então o filme fica uma doideira só. Ela não sabe mais o que é real e o que não é. Começa a suspeitar do tal blog, que ela mesmo pode estar escrevendo e que até, no pior dos cenários, ela pode estar assassinando pessoas.

Doideira, doideira, doideira, Mima corre risco de vida várias vezes até no final entendemos, mais ou menos, a coisa toda. Mas eu não vou contar o final.

Perfect Blue

O que eu achei de Perfect Blue?

Esse filme é sensacional. Chegou para mim em uma lista de filmes muito doido e diferentões (e de fato é sim), mas eu achei um filme bem sensível. Se você ignorar nosso impeto natural de tentar entender tudo, o tempo todo, ele pode ser uma experiência fantástica. Viajar pela loucura enquanto sentimos a dor genuína de uma pessoa perdida em suas próprias escolhas.

Ela cansa de ser infantilizada (e sexualizada ao mesmo tempo) como Idol e decide assumir uma carreira mais adulta no cinema/tv. O problema é que essa carreira é cruel de um jeito muito mais agressivo. Ela entende que escolheu isso, então precisa aceitar o que vem para não falhar. E aí ela perde a própria identidade. Se eu faço coisas que eu disse para mim que eu jamais faria, eu ainda sou eu mesmo? O que eu me tornei? O que eu poderia ter sido se minhas escolhas fossem diferentes?

É um filmaço. Infelizmente é meio chatinho de achar. Tive que assistir em um site pirata com um player medonho. Mas recomendo ainda assim. É um filmão.

Perfect Blue

Então é isso. Filme doido doideira.
Mas e você, que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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1 Resultado

  1. 17 junho, 2024

    […] e decidi que ia assistir a todos os filmes um a um, mesmo que demorasse. Foi assim que eu assisti Perfect Blue, Alita original e Paprika e os Devilman. Mas o post foi deletado e eu perdi as referências. Mas […]

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